"Ai daqueles que pararem com sua capacidade de sonhar, de invejar sua coragem de anunciar e denunciar. Ai daqueles que, em lugar de visitar de vez em quando o amanha pelo profundo engajamento com o hoje, com o aqui e o agora, se atrelarem a um passado de exploração e de rotina." (Paulo Freire)
sábado, 30 de julho de 2011
O SURDO NO ENSINO RELUGAR NA ESCOLA PÚBLICA
A INCLUSÃO DO SURDO NO ENSINO REGULAR NA ESCOLA PÚBLICA
Rosilda Vaz de Souza1
RESUMO
Este artigo teve como objetivo averiguar como se promove a inclusão do deficiente auditivo numa sala de aula do ensino regular, além de verificar se o aluno apresenta aprendizagem coerente com a expectativa da escola. Foi realizado observações para verificar a interação entre aluno/aluno e professor/aluno, mas também se os professores dominam a utilização da língua de sinais (LIBRAS) e qual o atendimento específico é oportunizado ao aluno com deficiência auditiva. O artigo ancora-se nos autores: Pimenta (2.002), Salles (2.001), Almeida (2.004), Couto (1.994), LDB, entre outros. Sustentando-se numa abordagem qualitativa tendo como referência teórica Ludke (1.986) com o complemento de estudo de caso. Para o desenvolvimento do artigo realizei primeiramente observações na sala de aula e entrevista semiestruturadas com a professora regente. Identifiquei através de relatos da professora que ela tem muitas dificuldades para estar em sala de aula e atender as demandas dos alunos quanto ao ensino-aprendizagem. Outro fator relevante observado é quanto à socialização do aluno surdo com os demais colegas o que favorece o isolamento do aluno surdo, pois as dificuldades encontradas na comunicação são pelo fato de não saberem se comunicar com o mesmo, mas com professores há uma boa socialização. O conhecimento dos professores na língua de sinais (LIBRAS) que auxilia para melhor aprendizagem do aluno surdo é ainda restrito, é de insatisfação quanto à falta de formação continuada para estarem em sala de aula. A compreensão que se tem é que falta muito para suprir a necessidade do aluno em questão.
Palavras Chaves: Deficiente Auditivo; Sala Regular; Sala de Recurso; Metodologia; Educação Inclusiva.
ABSTRACT
This article aims to examine how it promotes the inclusion of the deaf in the classroom for regular education. Besides verifying that the student who is deaf inserted in the classroom has learning consistent with the expectation of the school. Observations was performed to verify the interaction between student / student and teacher / student, but whether the teachers dominate the use of sign language (POUNDS) and what specific care is giving opportunities to students with hearing impairment. The article is anchored in the authors: Pepper (2002), Salles (2001), Almeida (2004), Couto (1994), LDB, among others. Supporting himself on a qualitative approach as a reference theoretical Ludke (1986) with the addition in the case study. To develop the article first realized in the classroom
observations and semi structured interview with the teacher regent. Identified by the teacher reports that she has many difficulties to be in the classroom and meet the demands of teaching students about learning. Another relevant factor is observed as the
socialization of deaf students with other classmates, which favors the isolation of deaf students, because the difficulties are because his colleagues did not know to communicate
with it, but there is a good teacher socialization . The knowledge of teachers in sign language (POUNDS) that helps to better learning of deaf students is still restricted, is dissatisfaction about the lack of training, preparation for being in the classroom. The understanding is that it has a long way to meet the need of the student in question.
Keywords: Deaf; Regular room; Room Appeal; Methodology; Inclusive Education.
I. INTRODUÇÃO
A formação do professor para desenvolver o processo de inclusão é entendida como fundamental e é relativamente recente, os debates sobre essa formação dos níveis do ensino, conforme destaca Nóvoa (1992) é de suma importância e se deve ao fato dessa formação continuada propiciar um avanço na educação nas diferentes dimensões que representa a pluralidade educacional.
Para melhor compreensão sobre a inclusão social investigamos como se dá o processo de inclusão do deficiente auditivo no ensino regular e como é realizado do ponto de vista didático-pedagógico o processo de ensino-aprendizagem dos conteúdos em sala de aula. Além disso, a metodologia utilizada foi à qualitativa onde utilizamos algumas questões para as seguintes reflexões: Será que nossos profissionais da educação estão sendo qualificados para atender a essas individualidades? Como a escola atende no geral esse aluno?
Visto que somente a presença do aluno deficiente auditivo não garante a inclusão escolar, pois também tem direito e a necessidade de aprender a ler e escrever, embora sua aprendizagem seja considerada diferente, ou seja, mais lenta, com mais dificuldade de concentração e raciocínio lógico matemático.
Deficiência auditiva é a diminuição da capacidade da percepção normal dos sons, Couto (1980). Desse modo, os problemas de audição influenciam o indivíduo no seu desenvolvimento quanto ao uso de suas habilidades de comunicação verbal. Como a linguagem é necessária à inclusão social, torna-se evidente que o dano causado por um distúrbio auditivo apresenta muito mais do que uma simples redução da capacidade de ouvir. Os problemas de linguagem irão dificultar a comunicação da criança com a família, a vida em sociedade e a aprendizagem na escola.
Incluir um deficiente auditivo na sala de aula regular de ensino é oferecer a ele a mesma educação e as mesmas condições das outras crianças, destaca Couto (1980). Portanto, buscamos refletir sobre as questões de uma escola de qualidade para todos, incluindo alunos e professores, através da perspectiva da realidade.
Tendo a visão moderna de educação especial, com base nos princípios de inclusão e cidadania, requer a inserção do deficiente auditivo na rede regular de ensino atendendo as peculiaridades individuais. Mas, segundo a LDB 9394/96 no campo destinado a educação especial no artigo 59, à escola deve fornecer uma educação de qualidade com profissionais especializados adequadamente que venham atender as expectativas dos alunos e que estes aprendam e possam exercer o direito a cidadania.
Não é raro ver dentro do ambiente escolar a visão estereotipada de que crianças vivendo em situação de pobreza e sem acesso a livros e outros bens culturais são mais propensas a fracassar na escola ou a requerer serviços de educação especial, Mantoan (1997). Aceitar e valorizar a diversidade de classes sociais de cultura, de estilos individuais de aprender, de habilidade, de religiões, é o primeiro passo para a criação de uma escola de qualidade para todos e inclusiva.
E assim educar indivíduos somente em sala de educação especial significa negar-lhes o acesso às formas ricas, estimulantes de socialização e aprendizagem que somente acontecem na sala de aula regular devido à diversidade presente neste ambiente, Couto (1980).
E o programa de inclusão social que chegou às escolas oportuniza as crianças que possuem deficiência, possibilidades de desenvolvimento das mesmas, tornando-as capazes de viver melhor num meio social mais amplo.
O aluno surdo não é inferior aos colegas ouvintes, pois pode desenvolver seu potencial desde que consiga se comunicar com professores e colegas na sala de aula. O surdo é inteligente, e pode levar uma vida normal, no social, no profissional e pessoal desde que saiba se comunicar através das LIBRAS.
A formação continuada para os profissionais da educação é de extrema necessidade, e exige que os professores estejam qualificados, preparados para receber na escola o aluno surdo, e que se aprenda a incluir tanto o aluno, como as novas formas de ensinar e aprender para que a educação seja de qualidade.
II. A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DO DEFICIENTE AUDITIVO
Durante séculos a deficiência auditiva foi tratada como um problema psíquico do indivíduo, Couto (1980). Então o conhecimento científico provocou a evolução no entendimento sobre essa deficiência, despertou a busca e compreensão do indivíduo.
Quando se iniciou o processo de distinção dos graus de deficiência auditiva, quem nascia surdo não poderia ser educado, era considerado idiota, Couto (1.980).
Os nossos antepassados achavam que a criança surda possuía deficiência mental ou baixa inteligência. A causa principal dessa desconfiança era porque os surdos recebiam poucos estímulos e apresentavam pouco rendimento e baixo desenvolvimento intelectual, pois não conseguiam se comunicar.
Mas sabemos que as causas da deficiência auditiva podem ser de nascença ou por alguma doença adquirida após o nascimento. A criança pode nascer com surdez quando a mãe contrai a rubéola ou outras doenças como a sífilis, toxoplasmose; citomegalovirus e herpes. Existem crianças surdas que nascem normais e contraem doenças infecciosas, bacterianas (ex.: meningite, otite e inflamações agudas ou crônicas das fossas nasais e da nasofaringe) bem como; virais; intoxicações; trauma acústico.
Podem também ser causa da surdez o mau uso de remédios que venham danificar o nervo auditivo, como também ser causados por estar exposto a ruído muito alto acima da capacidade normal que podemos ouvir.
A surdez também pode ser causada por fatores hereditários (a deficiência auditiva pode ser transmitida geneticamente de geração em geração, particularmente quando existem casos de surdez na família); as causas Peri-natais podem ser: traumatismo obstétrico; ou anoxia neonatal é definida como a ausência de oxigênio nas células do recém-nascido.
É importante o professor estar atento e se perceber desinteresse, distração exagerada de algum aluno, pode ser caso de deficiência auditiva. Além disso, pode também observar o uso inadequado da voz, muito alta ou muito baixa, ou quando houver muitos problemas de infecção de ouvido, também pode chamar a criança e não ser atendida, dificuldade de compreensão ou erro ao pronunciar as palavras.
O deficiente auditivo é considerado surdo quando não consegue ouvir sons, hipoacústico ou surdez é a incapacidade parcial ou total de audição.
Dessa forma a linguagem de LIBRAS, veio contribuir para melhorar o relacionamento entre o deficiente e as demais pessoas.
No caso do surdo, especialmente, o sucesso de uma produção escrita depende sobremaneira dos inputs a que se está exposto. Em outras palavras, quanto mais o professor inserir o aprendiz na situação em que se enquadra a atividade proposta, quanto mais ‘insumos’ isto é, contextos lingüísticos e situações extralingüísticos, forem ao aprendiz apresentados, melhor será o resultado. (SALLES, ett AL, 2004, p. 18).
Para obtermos a inclusão do deficiente auditivo, há grandes dificuldades e dentre as mais perceptíveis encontra-se: a dificuldade de formar profissionais que compreendam e tenham interesse na área e a dificuldade dos alunos ouvintes compreenderem o colega com deficiência.
De acordo com Pimenta (2002, p. 89), não é fácil formar professores com habilidades para receber um deficiente em sala de aula, isso não é porque não se sabe formar, mas por falta de conhecimento preciso de seu trabalho. A necessidade dessa formação existe desde quando existiu o primeiro deficiente auditivo.
A lei nº. 10.436, de 24 de abril de 2002, obrigou as escolas a incluir no quadro de discentes o aluno deficiente auditivo. Desde então as escolas buscam adequar-se para atender ao aluno, mesmo que estas tenham boa vontade, isto não basta, pois a qualificação dos professores é fundamental para a aplicação positiva desta lei.
Conforme Gadotti (1995, p. 27), o diálogo do professor e aluno tende a crescer mas também o deficiente auditivo poderá ter melhor relação em sociedade.
Paulo Freire entendia que através da educação seria possível ampliar a participação consistente das massas e levar à sua organização crescente. Na obra citada ele desenvolve o conceito de consciência transitiva crítica, entendendo-a como a consciência articulada com práxis, desafiadora e transformadora. Imprescindível para chegar a esse nível de consciência é o diálogo crítico, a fala, a vivencia.
De acordo com o autor o diálogo preconizado por Paulo Freire é uma relação horizontal, oposto ao elitismo. Tal relação é fundada em amor, humildade, esperança, fé e confiança. Desta forma a relação do professor e aluno deficiente auditivo deverá partir sempre da realidade do aluno deficiente auditivo e não do professor deste.
É fundamental que se conheça a realidade de vida do aluno, desde as dificuldades de se comunicar até mesmo as experiências vividas.
É importante promover na prática toda a vontade de ver o deficiente auditivo comunicando e aprendendo, sabemos que não é tão fácil como lidar com aluno sem deficiência, pois a linguagem é um instrumento de interação interpessoal e social, capaz de habilitar o ser humano no desempenho de tarefas comunicativas, por meio de gestos, mímicas e palavras escritas, faladas ou sinalizadas. É, portanto, uma atividade mental que segundo Couto (1994) abrange dois níveis da experiência, sendo esses:
Simbolização: quando a imagem perde todas as características físicas e se transforma em uma ideia, um pensamento generalizado podendo expressar através de palavras e gestos para comunicar-se;
Conceituação: quando há reconstrução da realidade pela mente e a definição das suas características essenciais aplicáveis a todas as concretizações daquela realidade. A linguagem surge quando há associação entre significante (som e imagens) e contexto que traz o significado (idéias ou significados).
Então o ser humano utiliza um código lingüístico, isto é, uma língua para se comunicar. “Os problemas de linguagem irão dificultar a comunicação da criança com a família, sua vida em sociedade e sua aprendizagem na escola”, Alpia Couto (1985, p. 11).
A criança surda não adquire linguagem de modo natural, como acontece com a pessoa ouvinte, porque alguns fatos biopsicológicos ou ambiental se encontram afetados. O trabalho de linguagem com o surdo deve ser desenvolvido de forma a dar a ele instrumentos lingüísticos que torne capaz de se comunicar, valendo-se das atividades de imitação, jogo simbólico, desenho, escrita e fala.
O princípio da escola inclusiva é que todas as crianças aprendam juntas, sempre que possível independente de quaisquer dificuldades ou diferenças que elas possam ter.
A educação inclusiva é o modo mais eficaz para construção de solidariedade entre crianças com necessidades educativas especiais e colegas. Porém, para que a inclusão se dê de fato, é preciso que a mesma se processe em três níveis: no social, na política e no cultural, Matos (1996).
O nível social faz-se necessário a fim de que os deficientes tenham acesso aos bens sociais, tais como educação, saúde, trabalho e lazer.
A sociedade deve acreditar no potencial dos deficientes auditivos, pois se bem estimulados precocemente pode levar uma vida normal, com as mesmas capacidades intelectuais de qualquer outra pessoa, Matos (1996).
No que se refere o nível político, não basta que os deficientes tenham acesso aos bens sociais. É preciso que possa, da mesma forma, participar efetivamente dos centros decisórios. Não basta ouvir a criança, é preciso decidir com ela. Caso contrário não modificará, pois os portadores de necessidades especiais caminharam sempre com as pernas dos outros, olharam sempre com os olhos dos outros e serão sempre objetos de guarda da caridade alheia, Couto (1980).
Do ponto de vista cultural, não basta equacionar as questões anteriormente expostas, é preciso que os deficientes se façam membros reais da cultura, afetando esta e sendo afetados por ela.
Os valores culturalmente construídos sobre a deficiência são produtos do modo como os ditos normais veem a deficiência. Sendo assim a exacerbação dos critérios da normalização que selecionam e estratificam pessoas e comportamentos, definindo quem pode e quem não pode ser incluído.
O grande problema da inclusão não está nas diferentes concepções existentes sobre este processo, nem nas iniciativas tomadas para sua viabilização. O problema está de fato na concepção do homem e do mundo que delineiam as ações e orientam as formas de se pensar a própria inclusão.
Inclusão é, portanto, a participação do indivíduo junto à família e a comunidade, pois o mesmo precisa de muito apoio e incentivo para superar as dificuldades e integrar-se na sociedade com respeito e dignidade.
Desta forma a inclusão se concilia com uma educação para todos, com um ensino especializado ao aluno, mas não se consegue implantar uma opção de inserção tão revolucionária sem enfrentar um desafio ainda maior o que recai o fator humano.
A família é o lugar que detém, no presente, a possibilidade de sucesso ou de fracasso de cada novo ser, Alpia Couto (1994, p. 64) apresenta-nos essa importância quando cita Pierre Oleron: “não ouvir a voz da mãe, é a primeira e mais importante perda sofrida pela criança que nasce surda ou perde a audição nos primeiros meses de vida”.
Quando a família descobre que seu filho é surdo (a), ela passa por uma série de fases que começam com a fase do choque onde não admite que isso esteja ocorrendo com eles, a fase da culpa no outro pela deficiência do filho, a fase da adaptação onde os pais começam a trabalhar e conviver com essa deficiência e a fase da orientação onde procuram os lugares especializados para o tratamento dessa criança. Passadas todas essas fases, a família precisa estar sempre presente na vida escolar da criança.
A participação da família no processo educacional é de suma importância e deve trabalhar de forma integrada, harmoniosa com a escola. Os pais precisam ser presentes, atuantes e perseverantes. Se desejam que o deficiente auditivo cresça, necessitam progressivamente colocá-lo em contato com o mundo que o rodeia.
A linguagem da criança surda só pode desenvolver-se e fortalecer-se apoiada em suas vivências. Portanto, o constante contato com a escola, permitirá a necessária troca de informações: a família sempre proporcionando experiências novas e a escola enriquecendo seu vocabulário e estruturando a linguagem correspondente. Por exemplo: a escola poderá estar trabalhando, com animais domésticos. Seria desejável que, os pais oferecessem a criança surda, a oportunidade de repetidas situações que proporcionassem contatos diretos com animais, para assim estar reforçando o que ela está aprendendo na escola.
Os alunos com deficiência auditiva poderão freqüentar uma escola comum no ensino regular em diferentes tipos de atendimento, segundo as necessidades de cada caso:
Sala de recursos: Local com equipamento, matérias e recursos pedagógicos específicos à natureza das necessidades específicas do alunado, onde se oferece a complementação do atendimento educacional realizado em classes do ensino comum. O aluno deve ser atendido individualmente ou em pequenos grupos, por professores especializados, e em horário diferente do que frequenta no ensino regular (Política nacional de educação especial 1994).
A tarefa básica da sala de recursos deve ser a preparação do deficiente auditivo para se incluir, de forma mais ampla na sociedade, para que possa ingressar na escola comum. No entanto, antes de pensar nesta alternativa, deve executar um trabalho para desenvolver uma comunicação que possibilite manter contatos com a comunidade.
É preciso que o surdo aprenda que cada coisa tem um nome, para aos poucos ir estruturando sua linguagem, estabelecendo uma comunicação mais adequada, primeiro com a família e com os amigos e gradativamente com grupos, cada vez maiores e esta é a tarefa primordial da sala de recurso, já que tem recursos e está aparelhada para tal.
Um educando com surdez profunda só poderá ingressar em uma sala comum após a realização de uma programação específica, em que deverá adquirir linguagens de compreensão e expressão para conseguir comunicar-se na escola comum. Essa programação precisará ser adequada a cada caso, Couto Lenzi (1997, p. 16).
Ao mesmo tempo devemos considerar o trabalho de preparação do deficiente auditivo, visando incluí-lo na escola comum. Quanto mais cedo à criança for conduzida à escola, melhor será sua inclusão. Considerando as diferenças individuais, a escola estará atenta para o grau de deficiência auditiva, o clima familiar, a época, as causas da surdez. Esses fatores são de extrema importância para que se tenha noção do que trabalhar com a criança.
Classe comum: Ambiente regular de ensino-aprendizagem, no qual também estão matriculados, em processo de integração instrucional, os alunos com necessidades educativas especiais que possuem condições de acompanhar e desenvolver as atividades curriculares programadas no ensino comum, juntamente com educandos ouvintes (Política Nacional de Educação Especial 1994).
A existência da escola regular é fundamental na medida em que oferece condições necessárias à criança para que se adapte e corresponda, sem grandes problemas, à classe comum. Quanto antes iniciar o trabalho com o deficiente auditivo, menores serão suas chances de comprometimento e maior será o seu desenvolvimento, seja cognitivo, motor, emocional e social.
A educação foi e é organizada principalmente para trabalhar a prevenção para que não surjam mais comprometimentos e agravamentos no seu quadro, pois, se oferecermos uma estimulação desde cedo estaremos favorecendo a criação de esquemas novos de aprendizagem, evitando limitações de suas faculdades intelectuais, já que a aquisição da linguagem não ocorre naturalmente.
Aquilo que uma criança ouvinte aprende de forma natural, antes de ir para a escola, deve ser dado à criança deficiente auditiva através de métodos especiais. Considerando a aprendizagem como o fator de transformação acreditamos que a inclusão e a estabilidade emocional e cognitiva social do deficiente auditivo atingirão níveis considerados satisfatórios aos padrões de normalidade social se o mesmo receber oportunidades educacionais adequadas as suas necessidades.
Professor itinerante: Trabalho educativo desenvolvido em várias escolas por docentes especializados, que periodicamente trabalham com o educando com necessidades educativas especiais e com o professor de classe comum, proporcionando-lhe orientação, ensinamentos e supervisão adequados (Política Nacional de Educação Especial 1994).
O atendimento poderá ser individual ou em pequenos grupos dependendo das necessidades específicas de cada caso e ser realizado no ambiente doméstico, em creches, em hospitais e em escolas comuns do ensino regular. Esse professor poderá ser o mesmo que atua em sala de recursos. Enfim, promover a inclusão social ao deficiente auditivo é importante para todos, pois o homem precisa se relacionar, viver, conviver, interagir, integrar, ensinar e aprender com os semelhantes, e não viver como um eremita.
III. PRÁTICAS EDUCATIVAS NA ESCOLA INCLUSIVA
Conforme Oliveira (2006, p 15), podemos destacar que existe um movimento intenso de transformação da escola e de suas práticas pedagógicas, com o objetivo de atender adequadamente a toda diversidade presente e, entre a diversidade, também a deficiência, a qual exigirá, sem dúvida alguma, processos diferenciados de ensino para que se possa garantir a aprendizagem efetiva dos conteúdos curriculares por alunos com deficiência que, em alguns casos, exige recursos e estratégias específicas. Assim, de acordo com Oliveira (2004 p. 79-80):
A proposta de educação inclusiva pode caracterizar-se como uma nova possibilidade de re-organização dos elementos constituintes do cotidiano escolar uma vez que, para tornar-se inclusiva e atender as diferenças de seus alunos, há de se pensar num novo projeto pedagógico: flexível, aberto, dinâmico. Projeto capaz de envolver toda a comunidade escolar e ousar na busca de novas relações educativas, [...] Falar em uma educação inclusiva é, exatamente, tocar nesses aspectos nevrálgicos da organização, estrutura e funcionamento de todo o sistema educacional. (p, 79-80).
Na educação de surdos, o currículo faz parte de práticas educativas e é efeito de um discurso dominante nas concepções pedagógicas dos ouvintes. Essas ações materializam-se na afirmação de que um currículo é um espaço contestado de relação de poder, o que significa dizer que, nas práticas escolares estas questões literalmente veiculadas em uma ordem necessária.
O que a escola discute atualmente por meio de seu currículo é que “como se organizam os saberes e o conhecimento dentro do espaço para ter uma educação segundo” Silva (2001, p. 21).
Mas, para que estas questões possam ser legítimas, é necessário ir além delas, olhando o currículo não apenas como organização de conteúdos, pois a educação não é neutra em seus valores. No currículo há o conflito na compreensão do papel da escola em uma sociedade fragmentada do ponto de vista racial étnico e linguístico.
“É preciso, assumir uma perspectiva sociolinguística antropológica na educação dos surdos dentro da instituição escolar considerando a condição bilíngue do aluno surdo” Silva (2001, p. 21).
Atualmente, tem se falado muito em mudanças educacionais do surdo. Repensar essa proposta, na verdade, é uma tarefa desafiadora. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB – lei nº 9394/96), em seu artigo 58, capítulo V, define a educação Especial como:
Modalidade escolar para educandos portadores de necessidades especiais preferencialmente, na rede regular de ensino deverão assegurar entre outras coisas professores especializados ou devidamente capacitados para atuar como qualquer outra pessoa especial em sala de aula admite também que, nos casos em que necessidades especiais do aluno impeçam que se desenvolva satisfatoriamente nas classes existentes, este teria ao direito de ser educado em classe ou serviço especializado.
Essas mudanças são tarefas desafiadoras, porém, de importância para melhor atendimento do deficiente auditivo. E a educação sempre foi e é motivo de muitas discussões em vários momentos da história e do mundo. Essas discussões decorrem em função das políticas e propostas pedagógicas que tem como objetivo promover a inclusão do deficiente auditivo na sociedade propiciando um melhor desempenho nas atividades escolares.
No decorrer da história política educacional no Brasil podemos dizer que houve poucas iniciativas voltadas para a educação de pessoas surdas em comparação a outros países. Mesmo após terem sofrido os mais absurdos preconceitos que vão do descaso, inclusive familiar ao extermínio total. O deficiente vem conseguindo “se impor” conquistando seu espaço nessa sociedade altamente excludente. No entanto, a história narra que ainda no século XVIII, Charles Michael de Eppée (1712-1789) juntamente com outros surdos franceses, Sicard e Clerc foram os primeiros a utilizarem à prática gestual natural e o alfabeto manual, é claro que utilizaram com restrição, apenas para nomes próprios e algumas abstrações. Desafiando todas as dificuldades, ensinou aos seus alunos quatro idiomas, defendendo essa língua natural/ materna, a língua do deficiente auditivo.
Segundo as leituras constatamos que, em 1620, na França, foi editada com o título “Redação das Letras e Arte de Ensinar os Mudos a Falar” a primeira obra impressa sobre a educação de deficientes por Juan Pablo Bonet e somente em 1770, Charles M. Eppée fundou a primeira instituição para a educação de surdos em Paris.
Nessa época Charles M. Eppée criou o método de gestos complementando o alfabeto natural e outros objetos que os sentidos não poderiam perceber.
Alavancando este trabalho foram surgindo novas pesquisas e novos métodos como, por exemplo: o método oral de ensinar surdos a ler e falar mediante observação dos movimentos labiais, o que chamamos hoje de leitura orofacial.
Mas, como todo estudo tem seus desapreços a língua gestual e oral tiveram também. Em meados do século XIX fora até proibida porque as consideravam vergonhosa, sensual e apelativa.
Atualmente, por terem estruturas equivalentes aos idiomas orais são chamadas de língua, usando de recursos gramaticais necessários para se comunicar nos mais diversos campos sociais, é a manifestação coletiva paralela à voz. É um instrumento de comunicação primordial do deficiente auditivo, desempenhando um papel fundamental em seu desenvolvimento se igualados as línguas oras na vida de um ouvinte.
Segundo Silva (2006 p. 36) a língua de sinais apresenta, como todas as línguas, uma estrutura própria, com quatro níveis linguísticos, como o fonológico, o morfológico, o sintático e o semântico-pragmático. Assim a fonologia considera como parâmetros primários a Configuração da (s) mão (s), o Ponto de Articulação e o Movimento e como parâmetros secundários a Região de Contato e a Disposição das mãos e a Orientação das Mãos.
A configuração da mão pode permanecer a mesma durante a sinalização de uma palavra ou pode ser alterada. Cada configuração é um elemento que distingue as palavras e seus sentidos.
O campo de articulação é o espaço à nossa frente. Os sinais articulados nos espaços são de dois tipos: os que articulam no espaço neutro diante do corpo e os que se aproximam de uma determinada região do corpo, como a cabeça, cintura e ombros. Há alguns que podem ser diferenciados apenas pela diferença do ponto de articulação, como nos diz Silva (2006, p. 38).
Alguns sinais se diferenciam pelos movimentos, várias formas e direções, desde a colocação da parte interna das mãos, quanto do pulso e até nos movimentos direcionados no espaço.
Dessa forma Silva (2006, p. 40) nos afirma que a nível morfológico apresenta também um sistema estrutural, formação de palavras e divisão de classes.
No Brasil são usadas algumas conjunções e preposições, e nenhum artigo. As palavras são simples ou são compostas, não apresentando flexão de gênero (é usado um sinal para homem e outro para mulher, indistintamente para pessoas e animais), de número (é usado a repetição dos sinais ou a indicação da palavra muito depois da frase sinalizada). Não há também flexão verbal de pessoas no sistema.
O tempo (passado, presente e futuro) tem sinais próprios. A combinação de sinais apresenta regras também próprias e características conforme cita Silva (2006, p. 40):
Pouco uso de preposições e conjunções em relação à língua majoritária (Português);
Omissão frequente dos verbos ser e estar;
Colocações de funções periféricas após as funções nucleares quando se trata de sintagma nominal. Exemplo: em língua portuguesa: três mulheres saíram. Em língua de sinais: mulher três sair;
A negação pode ser obtida através do item lexical “Não”, pela alteração do movimento do sinal (não gostar) ou pelo uso simultâneo de lexema verbal e da negação realizada com balanceamento da cabeça para os lados;
Os traços semânticos pragmáticos são determinados de acordo com o contexto. Realizam-se através das expressões faciais (sorriso, olhar, musculatura facial), corporais ou manuais (lentidão ou rapidez da mão ao sinalizar o movimento).
Toda língua natural é adquirida por meio de aprendizado, na interação entre os seus usuários, ou seja, Libras não é diferente das demais línguas, ela faz parte da rotina das pessoas, atende suas necessidades psicoafetivas possibilitando ao deficiente auditivo uma comunicação efetiva com os pares. Como é uma língua que possui todo um sistema fonológico, sintático, morfológico e semântico-pragmático pode ser aprendida por qualquer pessoa, tanto quanto o inglês, o espanhol, o português, o italiano, o alemão, entre outras. Mas, infelizmente essa comunicação ainda se estende apenas a pessoas do convívio do deficiente auditivo e a sociedade precisa acordar.
No entanto, toda língua oral exige fundamentalmente a sua escrita. No caso de libras essa prática dificulta ainda mais devido a não existência da escrita equivalente à língua de sinais.
Por esse motivo vários autores defendem que só o bilingüismo poderia conduzir o deficiente auditivo ao sucesso textual escrito ou ao sucesso escolar.
A leitura e a escrita são certamente dois aspectos que mais preocupam os educadores de surdos. Muitos acreditam ainda hoje que a surdez acarrete dificuldades de compreensão na leitura e de produção escrita.
O aprendizado da língua escrita pelo aluno surdo é essencial porque vivemos em um mundo completamente informatizado em que o acesso aos bens e serviços da era digitalizada está à venda nas fachadas de shoppings, farmácias e supermercados, tudo o que precisamos está sob forma de manual. Portanto, a leitura e a escrita, não somente para o deficiente auditivo, mas como para todas as pessoas.
IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a realização desta pesquisa percebemos que existem poucos profissionais atuantes na área de educação especial, especificamente para o atendimento do aluno com deficiência auditiva. No caso dos surdos a ausência do sentido de audição, permitem que outros sentidos o substituem, normalmente a visão, de forma a desenvolver uma linguagem diferente, visual ou gestual.
Compreendemos que a linguagem é um fator importante para o desenvolvimento dos processos mentais da personalidade e integração social do surdo, apresentando-se como elemento essencial na sua integração.
Os professores encontram grandes dificuldades quando se deparam com alunos surdos, uma vez que a comunicação é difícil. Segundo Couto (1994), na generalidade o aluno surdo possui: uma língua oral reduzida, limitada, na maioria dos casos pouco compreensível, domina um escasso e estereotipado vocabulário e não consegue interiorizar a estrutura da língua oral: não entende um texto escrito simples e não consegue utilizar a escrita com correção ou tratar de forma concatenada um tema, demonstra uma ignorância do mundo e dos aspectos mais óbvios.
O problema fundamental dos surdos focaliza-se na sua concreta dificuldade de linguagem e destacamos o fato dos professores não dominarem a língua natural dos surdos, não favorecendo um diálogo, a troca de impressões e uma melhor compreensão estrutural da língua oral por parte dos surdos.
Tendo como exemplos os erros cometidos ao longo dos anos nas metodologias utilizadas no ensino aos surdos, pretende-se proporcionar a conquista do lugar a que estes têm direito na sociedade de que fazem parte e que deles necessita.
Atualmente, a libras, diminuiu a distância, entre professores e alunos surdos, a comunicação ficou mais acessível, porém, ainda os professores, precisam-se aprofundar no assunto, pesquisando, participando de cursos, pós-graduação, tendo intérpretes para melhor atingir o objetivo da educação; o aluno.
A inclusão é um fato, devemos nos especializar para que a educação tenha um resultado esperado por todos, mesmo que os atendimentos sejam diferenciados devemos nos esmerar em sermos profissionais que atuam com formação e também com a intenção de praticar a cidadania, dando a oportunidade de desenvolver o conhecimento para lutar por uma vida digna e melhor.
Os resultados da análise demonstraram que os alunos têm se desenvolvido mesmo com a deficiência, com o código de libras ele se alfabetiza, tendo uma aprendizagem significativa. Deste modo, o rendimento escolar corresponde às expectativas dos professores, pois os mesmos têm em seus currículos cursos na área e estão preparados para a inclusão.
Ao finalizarmos este trabalho reconhecemos a necessidade de uma sólida formação continuada no processo ensino-aprendizagem das crianças surdas, e como é importante estarmos abertos aos diferentes métodos de comunicação, pois só assim será possível assegurar respostas de acordo com as especificidades de cada caso.
Por fim não devemos esquecer, no entanto, que cada criança constitui um caso e que deverá ser analisado individualmente, com vista a um trabalho de educação e reeducação que responda as reais necessidades da criança surda.
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS- NRB6023: informação e documentação-referências-elaboração. 29.09.2002.
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COUTO A. O deficiente auditivo de 0 a 6 anos, Rio de Janeiro: SKORPIOS,1980.1994.
DEMO P. Pesquisa e informação qualitativa: Aportes metodológicos. ed. 2, 2004.
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Rosilda Vaz de Souza1
RESUMO
Este artigo teve como objetivo averiguar como se promove a inclusão do deficiente auditivo numa sala de aula do ensino regular, além de verificar se o aluno apresenta aprendizagem coerente com a expectativa da escola. Foi realizado observações para verificar a interação entre aluno/aluno e professor/aluno, mas também se os professores dominam a utilização da língua de sinais (LIBRAS) e qual o atendimento específico é oportunizado ao aluno com deficiência auditiva. O artigo ancora-se nos autores: Pimenta (2.002), Salles (2.001), Almeida (2.004), Couto (1.994), LDB, entre outros. Sustentando-se numa abordagem qualitativa tendo como referência teórica Ludke (1.986) com o complemento de estudo de caso. Para o desenvolvimento do artigo realizei primeiramente observações na sala de aula e entrevista semiestruturadas com a professora regente. Identifiquei através de relatos da professora que ela tem muitas dificuldades para estar em sala de aula e atender as demandas dos alunos quanto ao ensino-aprendizagem. Outro fator relevante observado é quanto à socialização do aluno surdo com os demais colegas o que favorece o isolamento do aluno surdo, pois as dificuldades encontradas na comunicação são pelo fato de não saberem se comunicar com o mesmo, mas com professores há uma boa socialização. O conhecimento dos professores na língua de sinais (LIBRAS) que auxilia para melhor aprendizagem do aluno surdo é ainda restrito, é de insatisfação quanto à falta de formação continuada para estarem em sala de aula. A compreensão que se tem é que falta muito para suprir a necessidade do aluno em questão.
Palavras Chaves: Deficiente Auditivo; Sala Regular; Sala de Recurso; Metodologia; Educação Inclusiva.
ABSTRACT
This article aims to examine how it promotes the inclusion of the deaf in the classroom for regular education. Besides verifying that the student who is deaf inserted in the classroom has learning consistent with the expectation of the school. Observations was performed to verify the interaction between student / student and teacher / student, but whether the teachers dominate the use of sign language (POUNDS) and what specific care is giving opportunities to students with hearing impairment. The article is anchored in the authors: Pepper (2002), Salles (2001), Almeida (2004), Couto (1994), LDB, among others. Supporting himself on a qualitative approach as a reference theoretical Ludke (1986) with the addition in the case study. To develop the article first realized in the classroom
observations and semi structured interview with the teacher regent. Identified by the teacher reports that she has many difficulties to be in the classroom and meet the demands of teaching students about learning. Another relevant factor is observed as the
socialization of deaf students with other classmates, which favors the isolation of deaf students, because the difficulties are because his colleagues did not know to communicate
with it, but there is a good teacher socialization . The knowledge of teachers in sign language (POUNDS) that helps to better learning of deaf students is still restricted, is dissatisfaction about the lack of training, preparation for being in the classroom. The understanding is that it has a long way to meet the need of the student in question.
Keywords: Deaf; Regular room; Room Appeal; Methodology; Inclusive Education.
I. INTRODUÇÃO
A formação do professor para desenvolver o processo de inclusão é entendida como fundamental e é relativamente recente, os debates sobre essa formação dos níveis do ensino, conforme destaca Nóvoa (1992) é de suma importância e se deve ao fato dessa formação continuada propiciar um avanço na educação nas diferentes dimensões que representa a pluralidade educacional.
Para melhor compreensão sobre a inclusão social investigamos como se dá o processo de inclusão do deficiente auditivo no ensino regular e como é realizado do ponto de vista didático-pedagógico o processo de ensino-aprendizagem dos conteúdos em sala de aula. Além disso, a metodologia utilizada foi à qualitativa onde utilizamos algumas questões para as seguintes reflexões: Será que nossos profissionais da educação estão sendo qualificados para atender a essas individualidades? Como a escola atende no geral esse aluno?
Visto que somente a presença do aluno deficiente auditivo não garante a inclusão escolar, pois também tem direito e a necessidade de aprender a ler e escrever, embora sua aprendizagem seja considerada diferente, ou seja, mais lenta, com mais dificuldade de concentração e raciocínio lógico matemático.
Deficiência auditiva é a diminuição da capacidade da percepção normal dos sons, Couto (1980). Desse modo, os problemas de audição influenciam o indivíduo no seu desenvolvimento quanto ao uso de suas habilidades de comunicação verbal. Como a linguagem é necessária à inclusão social, torna-se evidente que o dano causado por um distúrbio auditivo apresenta muito mais do que uma simples redução da capacidade de ouvir. Os problemas de linguagem irão dificultar a comunicação da criança com a família, a vida em sociedade e a aprendizagem na escola.
Incluir um deficiente auditivo na sala de aula regular de ensino é oferecer a ele a mesma educação e as mesmas condições das outras crianças, destaca Couto (1980). Portanto, buscamos refletir sobre as questões de uma escola de qualidade para todos, incluindo alunos e professores, através da perspectiva da realidade.
Tendo a visão moderna de educação especial, com base nos princípios de inclusão e cidadania, requer a inserção do deficiente auditivo na rede regular de ensino atendendo as peculiaridades individuais. Mas, segundo a LDB 9394/96 no campo destinado a educação especial no artigo 59, à escola deve fornecer uma educação de qualidade com profissionais especializados adequadamente que venham atender as expectativas dos alunos e que estes aprendam e possam exercer o direito a cidadania.
Não é raro ver dentro do ambiente escolar a visão estereotipada de que crianças vivendo em situação de pobreza e sem acesso a livros e outros bens culturais são mais propensas a fracassar na escola ou a requerer serviços de educação especial, Mantoan (1997). Aceitar e valorizar a diversidade de classes sociais de cultura, de estilos individuais de aprender, de habilidade, de religiões, é o primeiro passo para a criação de uma escola de qualidade para todos e inclusiva.
E assim educar indivíduos somente em sala de educação especial significa negar-lhes o acesso às formas ricas, estimulantes de socialização e aprendizagem que somente acontecem na sala de aula regular devido à diversidade presente neste ambiente, Couto (1980).
E o programa de inclusão social que chegou às escolas oportuniza as crianças que possuem deficiência, possibilidades de desenvolvimento das mesmas, tornando-as capazes de viver melhor num meio social mais amplo.
O aluno surdo não é inferior aos colegas ouvintes, pois pode desenvolver seu potencial desde que consiga se comunicar com professores e colegas na sala de aula. O surdo é inteligente, e pode levar uma vida normal, no social, no profissional e pessoal desde que saiba se comunicar através das LIBRAS.
A formação continuada para os profissionais da educação é de extrema necessidade, e exige que os professores estejam qualificados, preparados para receber na escola o aluno surdo, e que se aprenda a incluir tanto o aluno, como as novas formas de ensinar e aprender para que a educação seja de qualidade.
II. A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DO DEFICIENTE AUDITIVO
Durante séculos a deficiência auditiva foi tratada como um problema psíquico do indivíduo, Couto (1980). Então o conhecimento científico provocou a evolução no entendimento sobre essa deficiência, despertou a busca e compreensão do indivíduo.
Quando se iniciou o processo de distinção dos graus de deficiência auditiva, quem nascia surdo não poderia ser educado, era considerado idiota, Couto (1.980).
Os nossos antepassados achavam que a criança surda possuía deficiência mental ou baixa inteligência. A causa principal dessa desconfiança era porque os surdos recebiam poucos estímulos e apresentavam pouco rendimento e baixo desenvolvimento intelectual, pois não conseguiam se comunicar.
Mas sabemos que as causas da deficiência auditiva podem ser de nascença ou por alguma doença adquirida após o nascimento. A criança pode nascer com surdez quando a mãe contrai a rubéola ou outras doenças como a sífilis, toxoplasmose; citomegalovirus e herpes. Existem crianças surdas que nascem normais e contraem doenças infecciosas, bacterianas (ex.: meningite, otite e inflamações agudas ou crônicas das fossas nasais e da nasofaringe) bem como; virais; intoxicações; trauma acústico.
Podem também ser causa da surdez o mau uso de remédios que venham danificar o nervo auditivo, como também ser causados por estar exposto a ruído muito alto acima da capacidade normal que podemos ouvir.
A surdez também pode ser causada por fatores hereditários (a deficiência auditiva pode ser transmitida geneticamente de geração em geração, particularmente quando existem casos de surdez na família); as causas Peri-natais podem ser: traumatismo obstétrico; ou anoxia neonatal é definida como a ausência de oxigênio nas células do recém-nascido.
É importante o professor estar atento e se perceber desinteresse, distração exagerada de algum aluno, pode ser caso de deficiência auditiva. Além disso, pode também observar o uso inadequado da voz, muito alta ou muito baixa, ou quando houver muitos problemas de infecção de ouvido, também pode chamar a criança e não ser atendida, dificuldade de compreensão ou erro ao pronunciar as palavras.
O deficiente auditivo é considerado surdo quando não consegue ouvir sons, hipoacústico ou surdez é a incapacidade parcial ou total de audição.
Dessa forma a linguagem de LIBRAS, veio contribuir para melhorar o relacionamento entre o deficiente e as demais pessoas.
No caso do surdo, especialmente, o sucesso de uma produção escrita depende sobremaneira dos inputs a que se está exposto. Em outras palavras, quanto mais o professor inserir o aprendiz na situação em que se enquadra a atividade proposta, quanto mais ‘insumos’ isto é, contextos lingüísticos e situações extralingüísticos, forem ao aprendiz apresentados, melhor será o resultado. (SALLES, ett AL, 2004, p. 18).
Para obtermos a inclusão do deficiente auditivo, há grandes dificuldades e dentre as mais perceptíveis encontra-se: a dificuldade de formar profissionais que compreendam e tenham interesse na área e a dificuldade dos alunos ouvintes compreenderem o colega com deficiência.
De acordo com Pimenta (2002, p. 89), não é fácil formar professores com habilidades para receber um deficiente em sala de aula, isso não é porque não se sabe formar, mas por falta de conhecimento preciso de seu trabalho. A necessidade dessa formação existe desde quando existiu o primeiro deficiente auditivo.
A lei nº. 10.436, de 24 de abril de 2002, obrigou as escolas a incluir no quadro de discentes o aluno deficiente auditivo. Desde então as escolas buscam adequar-se para atender ao aluno, mesmo que estas tenham boa vontade, isto não basta, pois a qualificação dos professores é fundamental para a aplicação positiva desta lei.
Conforme Gadotti (1995, p. 27), o diálogo do professor e aluno tende a crescer mas também o deficiente auditivo poderá ter melhor relação em sociedade.
Paulo Freire entendia que através da educação seria possível ampliar a participação consistente das massas e levar à sua organização crescente. Na obra citada ele desenvolve o conceito de consciência transitiva crítica, entendendo-a como a consciência articulada com práxis, desafiadora e transformadora. Imprescindível para chegar a esse nível de consciência é o diálogo crítico, a fala, a vivencia.
De acordo com o autor o diálogo preconizado por Paulo Freire é uma relação horizontal, oposto ao elitismo. Tal relação é fundada em amor, humildade, esperança, fé e confiança. Desta forma a relação do professor e aluno deficiente auditivo deverá partir sempre da realidade do aluno deficiente auditivo e não do professor deste.
É fundamental que se conheça a realidade de vida do aluno, desde as dificuldades de se comunicar até mesmo as experiências vividas.
É importante promover na prática toda a vontade de ver o deficiente auditivo comunicando e aprendendo, sabemos que não é tão fácil como lidar com aluno sem deficiência, pois a linguagem é um instrumento de interação interpessoal e social, capaz de habilitar o ser humano no desempenho de tarefas comunicativas, por meio de gestos, mímicas e palavras escritas, faladas ou sinalizadas. É, portanto, uma atividade mental que segundo Couto (1994) abrange dois níveis da experiência, sendo esses:
Simbolização: quando a imagem perde todas as características físicas e se transforma em uma ideia, um pensamento generalizado podendo expressar através de palavras e gestos para comunicar-se;
Conceituação: quando há reconstrução da realidade pela mente e a definição das suas características essenciais aplicáveis a todas as concretizações daquela realidade. A linguagem surge quando há associação entre significante (som e imagens) e contexto que traz o significado (idéias ou significados).
Então o ser humano utiliza um código lingüístico, isto é, uma língua para se comunicar. “Os problemas de linguagem irão dificultar a comunicação da criança com a família, sua vida em sociedade e sua aprendizagem na escola”, Alpia Couto (1985, p. 11).
A criança surda não adquire linguagem de modo natural, como acontece com a pessoa ouvinte, porque alguns fatos biopsicológicos ou ambiental se encontram afetados. O trabalho de linguagem com o surdo deve ser desenvolvido de forma a dar a ele instrumentos lingüísticos que torne capaz de se comunicar, valendo-se das atividades de imitação, jogo simbólico, desenho, escrita e fala.
O princípio da escola inclusiva é que todas as crianças aprendam juntas, sempre que possível independente de quaisquer dificuldades ou diferenças que elas possam ter.
A educação inclusiva é o modo mais eficaz para construção de solidariedade entre crianças com necessidades educativas especiais e colegas. Porém, para que a inclusão se dê de fato, é preciso que a mesma se processe em três níveis: no social, na política e no cultural, Matos (1996).
O nível social faz-se necessário a fim de que os deficientes tenham acesso aos bens sociais, tais como educação, saúde, trabalho e lazer.
A sociedade deve acreditar no potencial dos deficientes auditivos, pois se bem estimulados precocemente pode levar uma vida normal, com as mesmas capacidades intelectuais de qualquer outra pessoa, Matos (1996).
No que se refere o nível político, não basta que os deficientes tenham acesso aos bens sociais. É preciso que possa, da mesma forma, participar efetivamente dos centros decisórios. Não basta ouvir a criança, é preciso decidir com ela. Caso contrário não modificará, pois os portadores de necessidades especiais caminharam sempre com as pernas dos outros, olharam sempre com os olhos dos outros e serão sempre objetos de guarda da caridade alheia, Couto (1980).
Do ponto de vista cultural, não basta equacionar as questões anteriormente expostas, é preciso que os deficientes se façam membros reais da cultura, afetando esta e sendo afetados por ela.
Os valores culturalmente construídos sobre a deficiência são produtos do modo como os ditos normais veem a deficiência. Sendo assim a exacerbação dos critérios da normalização que selecionam e estratificam pessoas e comportamentos, definindo quem pode e quem não pode ser incluído.
O grande problema da inclusão não está nas diferentes concepções existentes sobre este processo, nem nas iniciativas tomadas para sua viabilização. O problema está de fato na concepção do homem e do mundo que delineiam as ações e orientam as formas de se pensar a própria inclusão.
Inclusão é, portanto, a participação do indivíduo junto à família e a comunidade, pois o mesmo precisa de muito apoio e incentivo para superar as dificuldades e integrar-se na sociedade com respeito e dignidade.
Desta forma a inclusão se concilia com uma educação para todos, com um ensino especializado ao aluno, mas não se consegue implantar uma opção de inserção tão revolucionária sem enfrentar um desafio ainda maior o que recai o fator humano.
A família é o lugar que detém, no presente, a possibilidade de sucesso ou de fracasso de cada novo ser, Alpia Couto (1994, p. 64) apresenta-nos essa importância quando cita Pierre Oleron: “não ouvir a voz da mãe, é a primeira e mais importante perda sofrida pela criança que nasce surda ou perde a audição nos primeiros meses de vida”.
Quando a família descobre que seu filho é surdo (a), ela passa por uma série de fases que começam com a fase do choque onde não admite que isso esteja ocorrendo com eles, a fase da culpa no outro pela deficiência do filho, a fase da adaptação onde os pais começam a trabalhar e conviver com essa deficiência e a fase da orientação onde procuram os lugares especializados para o tratamento dessa criança. Passadas todas essas fases, a família precisa estar sempre presente na vida escolar da criança.
A participação da família no processo educacional é de suma importância e deve trabalhar de forma integrada, harmoniosa com a escola. Os pais precisam ser presentes, atuantes e perseverantes. Se desejam que o deficiente auditivo cresça, necessitam progressivamente colocá-lo em contato com o mundo que o rodeia.
A linguagem da criança surda só pode desenvolver-se e fortalecer-se apoiada em suas vivências. Portanto, o constante contato com a escola, permitirá a necessária troca de informações: a família sempre proporcionando experiências novas e a escola enriquecendo seu vocabulário e estruturando a linguagem correspondente. Por exemplo: a escola poderá estar trabalhando, com animais domésticos. Seria desejável que, os pais oferecessem a criança surda, a oportunidade de repetidas situações que proporcionassem contatos diretos com animais, para assim estar reforçando o que ela está aprendendo na escola.
Os alunos com deficiência auditiva poderão freqüentar uma escola comum no ensino regular em diferentes tipos de atendimento, segundo as necessidades de cada caso:
Sala de recursos: Local com equipamento, matérias e recursos pedagógicos específicos à natureza das necessidades específicas do alunado, onde se oferece a complementação do atendimento educacional realizado em classes do ensino comum. O aluno deve ser atendido individualmente ou em pequenos grupos, por professores especializados, e em horário diferente do que frequenta no ensino regular (Política nacional de educação especial 1994).
A tarefa básica da sala de recursos deve ser a preparação do deficiente auditivo para se incluir, de forma mais ampla na sociedade, para que possa ingressar na escola comum. No entanto, antes de pensar nesta alternativa, deve executar um trabalho para desenvolver uma comunicação que possibilite manter contatos com a comunidade.
É preciso que o surdo aprenda que cada coisa tem um nome, para aos poucos ir estruturando sua linguagem, estabelecendo uma comunicação mais adequada, primeiro com a família e com os amigos e gradativamente com grupos, cada vez maiores e esta é a tarefa primordial da sala de recurso, já que tem recursos e está aparelhada para tal.
Um educando com surdez profunda só poderá ingressar em uma sala comum após a realização de uma programação específica, em que deverá adquirir linguagens de compreensão e expressão para conseguir comunicar-se na escola comum. Essa programação precisará ser adequada a cada caso, Couto Lenzi (1997, p. 16).
Ao mesmo tempo devemos considerar o trabalho de preparação do deficiente auditivo, visando incluí-lo na escola comum. Quanto mais cedo à criança for conduzida à escola, melhor será sua inclusão. Considerando as diferenças individuais, a escola estará atenta para o grau de deficiência auditiva, o clima familiar, a época, as causas da surdez. Esses fatores são de extrema importância para que se tenha noção do que trabalhar com a criança.
Classe comum: Ambiente regular de ensino-aprendizagem, no qual também estão matriculados, em processo de integração instrucional, os alunos com necessidades educativas especiais que possuem condições de acompanhar e desenvolver as atividades curriculares programadas no ensino comum, juntamente com educandos ouvintes (Política Nacional de Educação Especial 1994).
A existência da escola regular é fundamental na medida em que oferece condições necessárias à criança para que se adapte e corresponda, sem grandes problemas, à classe comum. Quanto antes iniciar o trabalho com o deficiente auditivo, menores serão suas chances de comprometimento e maior será o seu desenvolvimento, seja cognitivo, motor, emocional e social.
A educação foi e é organizada principalmente para trabalhar a prevenção para que não surjam mais comprometimentos e agravamentos no seu quadro, pois, se oferecermos uma estimulação desde cedo estaremos favorecendo a criação de esquemas novos de aprendizagem, evitando limitações de suas faculdades intelectuais, já que a aquisição da linguagem não ocorre naturalmente.
Aquilo que uma criança ouvinte aprende de forma natural, antes de ir para a escola, deve ser dado à criança deficiente auditiva através de métodos especiais. Considerando a aprendizagem como o fator de transformação acreditamos que a inclusão e a estabilidade emocional e cognitiva social do deficiente auditivo atingirão níveis considerados satisfatórios aos padrões de normalidade social se o mesmo receber oportunidades educacionais adequadas as suas necessidades.
Professor itinerante: Trabalho educativo desenvolvido em várias escolas por docentes especializados, que periodicamente trabalham com o educando com necessidades educativas especiais e com o professor de classe comum, proporcionando-lhe orientação, ensinamentos e supervisão adequados (Política Nacional de Educação Especial 1994).
O atendimento poderá ser individual ou em pequenos grupos dependendo das necessidades específicas de cada caso e ser realizado no ambiente doméstico, em creches, em hospitais e em escolas comuns do ensino regular. Esse professor poderá ser o mesmo que atua em sala de recursos. Enfim, promover a inclusão social ao deficiente auditivo é importante para todos, pois o homem precisa se relacionar, viver, conviver, interagir, integrar, ensinar e aprender com os semelhantes, e não viver como um eremita.
III. PRÁTICAS EDUCATIVAS NA ESCOLA INCLUSIVA
Conforme Oliveira (2006, p 15), podemos destacar que existe um movimento intenso de transformação da escola e de suas práticas pedagógicas, com o objetivo de atender adequadamente a toda diversidade presente e, entre a diversidade, também a deficiência, a qual exigirá, sem dúvida alguma, processos diferenciados de ensino para que se possa garantir a aprendizagem efetiva dos conteúdos curriculares por alunos com deficiência que, em alguns casos, exige recursos e estratégias específicas. Assim, de acordo com Oliveira (2004 p. 79-80):
A proposta de educação inclusiva pode caracterizar-se como uma nova possibilidade de re-organização dos elementos constituintes do cotidiano escolar uma vez que, para tornar-se inclusiva e atender as diferenças de seus alunos, há de se pensar num novo projeto pedagógico: flexível, aberto, dinâmico. Projeto capaz de envolver toda a comunidade escolar e ousar na busca de novas relações educativas, [...] Falar em uma educação inclusiva é, exatamente, tocar nesses aspectos nevrálgicos da organização, estrutura e funcionamento de todo o sistema educacional. (p, 79-80).
Na educação de surdos, o currículo faz parte de práticas educativas e é efeito de um discurso dominante nas concepções pedagógicas dos ouvintes. Essas ações materializam-se na afirmação de que um currículo é um espaço contestado de relação de poder, o que significa dizer que, nas práticas escolares estas questões literalmente veiculadas em uma ordem necessária.
O que a escola discute atualmente por meio de seu currículo é que “como se organizam os saberes e o conhecimento dentro do espaço para ter uma educação segundo” Silva (2001, p. 21).
Mas, para que estas questões possam ser legítimas, é necessário ir além delas, olhando o currículo não apenas como organização de conteúdos, pois a educação não é neutra em seus valores. No currículo há o conflito na compreensão do papel da escola em uma sociedade fragmentada do ponto de vista racial étnico e linguístico.
“É preciso, assumir uma perspectiva sociolinguística antropológica na educação dos surdos dentro da instituição escolar considerando a condição bilíngue do aluno surdo” Silva (2001, p. 21).
Atualmente, tem se falado muito em mudanças educacionais do surdo. Repensar essa proposta, na verdade, é uma tarefa desafiadora. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB – lei nº 9394/96), em seu artigo 58, capítulo V, define a educação Especial como:
Modalidade escolar para educandos portadores de necessidades especiais preferencialmente, na rede regular de ensino deverão assegurar entre outras coisas professores especializados ou devidamente capacitados para atuar como qualquer outra pessoa especial em sala de aula admite também que, nos casos em que necessidades especiais do aluno impeçam que se desenvolva satisfatoriamente nas classes existentes, este teria ao direito de ser educado em classe ou serviço especializado.
Essas mudanças são tarefas desafiadoras, porém, de importância para melhor atendimento do deficiente auditivo. E a educação sempre foi e é motivo de muitas discussões em vários momentos da história e do mundo. Essas discussões decorrem em função das políticas e propostas pedagógicas que tem como objetivo promover a inclusão do deficiente auditivo na sociedade propiciando um melhor desempenho nas atividades escolares.
No decorrer da história política educacional no Brasil podemos dizer que houve poucas iniciativas voltadas para a educação de pessoas surdas em comparação a outros países. Mesmo após terem sofrido os mais absurdos preconceitos que vão do descaso, inclusive familiar ao extermínio total. O deficiente vem conseguindo “se impor” conquistando seu espaço nessa sociedade altamente excludente. No entanto, a história narra que ainda no século XVIII, Charles Michael de Eppée (1712-1789) juntamente com outros surdos franceses, Sicard e Clerc foram os primeiros a utilizarem à prática gestual natural e o alfabeto manual, é claro que utilizaram com restrição, apenas para nomes próprios e algumas abstrações. Desafiando todas as dificuldades, ensinou aos seus alunos quatro idiomas, defendendo essa língua natural/ materna, a língua do deficiente auditivo.
Segundo as leituras constatamos que, em 1620, na França, foi editada com o título “Redação das Letras e Arte de Ensinar os Mudos a Falar” a primeira obra impressa sobre a educação de deficientes por Juan Pablo Bonet e somente em 1770, Charles M. Eppée fundou a primeira instituição para a educação de surdos em Paris.
Nessa época Charles M. Eppée criou o método de gestos complementando o alfabeto natural e outros objetos que os sentidos não poderiam perceber.
Alavancando este trabalho foram surgindo novas pesquisas e novos métodos como, por exemplo: o método oral de ensinar surdos a ler e falar mediante observação dos movimentos labiais, o que chamamos hoje de leitura orofacial.
Mas, como todo estudo tem seus desapreços a língua gestual e oral tiveram também. Em meados do século XIX fora até proibida porque as consideravam vergonhosa, sensual e apelativa.
Atualmente, por terem estruturas equivalentes aos idiomas orais são chamadas de língua, usando de recursos gramaticais necessários para se comunicar nos mais diversos campos sociais, é a manifestação coletiva paralela à voz. É um instrumento de comunicação primordial do deficiente auditivo, desempenhando um papel fundamental em seu desenvolvimento se igualados as línguas oras na vida de um ouvinte.
Segundo Silva (2006 p. 36) a língua de sinais apresenta, como todas as línguas, uma estrutura própria, com quatro níveis linguísticos, como o fonológico, o morfológico, o sintático e o semântico-pragmático. Assim a fonologia considera como parâmetros primários a Configuração da (s) mão (s), o Ponto de Articulação e o Movimento e como parâmetros secundários a Região de Contato e a Disposição das mãos e a Orientação das Mãos.
A configuração da mão pode permanecer a mesma durante a sinalização de uma palavra ou pode ser alterada. Cada configuração é um elemento que distingue as palavras e seus sentidos.
O campo de articulação é o espaço à nossa frente. Os sinais articulados nos espaços são de dois tipos: os que articulam no espaço neutro diante do corpo e os que se aproximam de uma determinada região do corpo, como a cabeça, cintura e ombros. Há alguns que podem ser diferenciados apenas pela diferença do ponto de articulação, como nos diz Silva (2006, p. 38).
Alguns sinais se diferenciam pelos movimentos, várias formas e direções, desde a colocação da parte interna das mãos, quanto do pulso e até nos movimentos direcionados no espaço.
Dessa forma Silva (2006, p. 40) nos afirma que a nível morfológico apresenta também um sistema estrutural, formação de palavras e divisão de classes.
No Brasil são usadas algumas conjunções e preposições, e nenhum artigo. As palavras são simples ou são compostas, não apresentando flexão de gênero (é usado um sinal para homem e outro para mulher, indistintamente para pessoas e animais), de número (é usado a repetição dos sinais ou a indicação da palavra muito depois da frase sinalizada). Não há também flexão verbal de pessoas no sistema.
O tempo (passado, presente e futuro) tem sinais próprios. A combinação de sinais apresenta regras também próprias e características conforme cita Silva (2006, p. 40):
Pouco uso de preposições e conjunções em relação à língua majoritária (Português);
Omissão frequente dos verbos ser e estar;
Colocações de funções periféricas após as funções nucleares quando se trata de sintagma nominal. Exemplo: em língua portuguesa: três mulheres saíram. Em língua de sinais: mulher três sair;
A negação pode ser obtida através do item lexical “Não”, pela alteração do movimento do sinal (não gostar) ou pelo uso simultâneo de lexema verbal e da negação realizada com balanceamento da cabeça para os lados;
Os traços semânticos pragmáticos são determinados de acordo com o contexto. Realizam-se através das expressões faciais (sorriso, olhar, musculatura facial), corporais ou manuais (lentidão ou rapidez da mão ao sinalizar o movimento).
Toda língua natural é adquirida por meio de aprendizado, na interação entre os seus usuários, ou seja, Libras não é diferente das demais línguas, ela faz parte da rotina das pessoas, atende suas necessidades psicoafetivas possibilitando ao deficiente auditivo uma comunicação efetiva com os pares. Como é uma língua que possui todo um sistema fonológico, sintático, morfológico e semântico-pragmático pode ser aprendida por qualquer pessoa, tanto quanto o inglês, o espanhol, o português, o italiano, o alemão, entre outras. Mas, infelizmente essa comunicação ainda se estende apenas a pessoas do convívio do deficiente auditivo e a sociedade precisa acordar.
No entanto, toda língua oral exige fundamentalmente a sua escrita. No caso de libras essa prática dificulta ainda mais devido a não existência da escrita equivalente à língua de sinais.
Por esse motivo vários autores defendem que só o bilingüismo poderia conduzir o deficiente auditivo ao sucesso textual escrito ou ao sucesso escolar.
A leitura e a escrita são certamente dois aspectos que mais preocupam os educadores de surdos. Muitos acreditam ainda hoje que a surdez acarrete dificuldades de compreensão na leitura e de produção escrita.
O aprendizado da língua escrita pelo aluno surdo é essencial porque vivemos em um mundo completamente informatizado em que o acesso aos bens e serviços da era digitalizada está à venda nas fachadas de shoppings, farmácias e supermercados, tudo o que precisamos está sob forma de manual. Portanto, a leitura e a escrita, não somente para o deficiente auditivo, mas como para todas as pessoas.
IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a realização desta pesquisa percebemos que existem poucos profissionais atuantes na área de educação especial, especificamente para o atendimento do aluno com deficiência auditiva. No caso dos surdos a ausência do sentido de audição, permitem que outros sentidos o substituem, normalmente a visão, de forma a desenvolver uma linguagem diferente, visual ou gestual.
Compreendemos que a linguagem é um fator importante para o desenvolvimento dos processos mentais da personalidade e integração social do surdo, apresentando-se como elemento essencial na sua integração.
Os professores encontram grandes dificuldades quando se deparam com alunos surdos, uma vez que a comunicação é difícil. Segundo Couto (1994), na generalidade o aluno surdo possui: uma língua oral reduzida, limitada, na maioria dos casos pouco compreensível, domina um escasso e estereotipado vocabulário e não consegue interiorizar a estrutura da língua oral: não entende um texto escrito simples e não consegue utilizar a escrita com correção ou tratar de forma concatenada um tema, demonstra uma ignorância do mundo e dos aspectos mais óbvios.
O problema fundamental dos surdos focaliza-se na sua concreta dificuldade de linguagem e destacamos o fato dos professores não dominarem a língua natural dos surdos, não favorecendo um diálogo, a troca de impressões e uma melhor compreensão estrutural da língua oral por parte dos surdos.
Tendo como exemplos os erros cometidos ao longo dos anos nas metodologias utilizadas no ensino aos surdos, pretende-se proporcionar a conquista do lugar a que estes têm direito na sociedade de que fazem parte e que deles necessita.
Atualmente, a libras, diminuiu a distância, entre professores e alunos surdos, a comunicação ficou mais acessível, porém, ainda os professores, precisam-se aprofundar no assunto, pesquisando, participando de cursos, pós-graduação, tendo intérpretes para melhor atingir o objetivo da educação; o aluno.
A inclusão é um fato, devemos nos especializar para que a educação tenha um resultado esperado por todos, mesmo que os atendimentos sejam diferenciados devemos nos esmerar em sermos profissionais que atuam com formação e também com a intenção de praticar a cidadania, dando a oportunidade de desenvolver o conhecimento para lutar por uma vida digna e melhor.
Os resultados da análise demonstraram que os alunos têm se desenvolvido mesmo com a deficiência, com o código de libras ele se alfabetiza, tendo uma aprendizagem significativa. Deste modo, o rendimento escolar corresponde às expectativas dos professores, pois os mesmos têm em seus currículos cursos na área e estão preparados para a inclusão.
Ao finalizarmos este trabalho reconhecemos a necessidade de uma sólida formação continuada no processo ensino-aprendizagem das crianças surdas, e como é importante estarmos abertos aos diferentes métodos de comunicação, pois só assim será possível assegurar respostas de acordo com as especificidades de cada caso.
Por fim não devemos esquecer, no entanto, que cada criança constitui um caso e que deverá ser analisado individualmente, com vista a um trabalho de educação e reeducação que responda as reais necessidades da criança surda.
V. REFERÊNCIAS
ALMEIDA A. R. S. A emoção na sala de aula. ed. 4, 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS- NRB6023: informação e documentação-referências-elaboração. 29.09.2002.
BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação (LDB). 9394/96 artigo 59.
COUTO A. O deficiente auditivo de 0 a 6 anos, Rio de Janeiro: SKORPIOS,1980.1994.
DEMO P. Pesquisa e informação qualitativa: Aportes metodológicos. ed. 2, 2004.
GADOTTI M. Pensamentos pedagógicos brasileiros. ed. 4. São Paulo: Ático,1995.
LUDKE M.; Marli E. D. A. A. Pesquisa em educação: Abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
MARCHESI Á. El Desarrola cognitivo y lingüísticos de los nonos sordos, allianza editorial, 1996.
NÓVOA A. Os professores e a sua formação. Lisboa: DOM QUIXOTE, 1992.
OLIVEIRA A. A. S. de. Flexibilização e adequações curriculares para atendimento as necessidades educacionais especiais. Universidade do Estado de Mato Grosso/ CEACD/ Sinop. Unemat editora 2006.
PIMENTA S. G.; GITEDIU E. Professor reflexivo no Brasil: gênese e critica de um conceito. São Paulo: Cortez, 2002.
SALLES M. L.; FAULSTICH E.; CARUALHO O. L.; RAMOS A. A. L. Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos para a pratica pedagógica. 2. ed. Brasília: MEC, SEESP, 2004.
SILVA M. da P. M. A construção de sentidos na escrita do aluno surdo. São Paulo: Plexus, 2001.
SILVA N. M. Fundamentos teóricos-metodológicos na área de DA. Curso de pós-graduação em Ed/esp. Universidade Estadual de MT (Unemat), sinop, MT, 2006.
YIN R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3. ed. Porto Alegre: Book MAN, 2005.
terça-feira, 21 de junho de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
quinta-feira, 9 de junho de 2011
MINHA MORADA
Mora em mim
uma moça antiga
de longas vestes
recatados modos
e um segredo insondável.
Habita em mim
o retrato quase apagado
o bilhete manuscrito
a palavra em desuso.
Dorme em mim
o amor de ontem
que espera flores
enleios e distancias
muitas lembranças.
Vive em mim
a moça quieta
esperança desfeita
sorri chorando
mente em poesia
e inventa uma vida.
uma moça antiga
de longas vestes
recatados modos
e um segredo insondável.
Habita em mim
o retrato quase apagado
o bilhete manuscrito
a palavra em desuso.
Dorme em mim
o amor de ontem
que espera flores
enleios e distancias
muitas lembranças.
Vive em mim
a moça quieta
esperança desfeita
sorri chorando
mente em poesia
e inventa uma vida.
POEMAS
Afiando as unhas
para riscar teu coração
usando meias finas
para pisar sobre teus olhos
perfume sofisticado
para encobrir teu cheiro
de morte.
PALAVRAS DO CORAÇÃO
Desenhando palavras voláteis
sem nexo ou regra,
pensando em poesia certeira
flecha riscando os ares,
se escreve partidas
também contam histórias,
tão belas intensas
nos mares de dentro
afogam em suores
sentimentos gemidos
esquecimentos,
voltam com força e ritmo,
para se moldarem
ao teu abraço teu afago
teu corpo que encaixa
no meu poema,
inflama rimas incendeia
minha pele...
sem nexo ou regra,
pensando em poesia certeira
flecha riscando os ares,
se escreve partidas
também contam histórias,
tão belas intensas
nos mares de dentro
afogam em suores
sentimentos gemidos
esquecimentos,
voltam com força e ritmo,
para se moldarem
ao teu abraço teu afago
teu corpo que encaixa
no meu poema,
inflama rimas incendeia
minha pele...
MINHA ALMA VIAJA, VIAJA EM LUGARES ONDE SÓ O PENSAMENTO TEM ACESSO!!!!
Quando tua boca
desliza sobre meu corpo
minha alma calça sapatilhas
para acompanhar
a coreografia.
desliza sobre meu corpo
minha alma calça sapatilhas
para acompanhar
a coreografia.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
"A Formiguinha e a Neve"
A Formiguinha e a Neve"
A formiguinha e a neve
João de Barro (Braguinha)
Numa certa manhã de inverno uma formiga saía para o seu trabalho diário.
Já ia longe procurar comida quando um floco de neve caiu, prendendo o seu pézinho.
Aflita, vendo que ali poderia morrer de fome e frio, a formiga olhou para o Sol e pediu:
- Sol, tu que és tão forte, derreta a neve e desprenda o meu pézinho?
E o Sol, indiferente, respondeu:
- Mais forte que eu é o muro que me tampa.
Então a pobre formiguinha disse:
- Muro, tu que és tão forte, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho? E o muro rapidamente respondeu:
- Mais forte que eu é o rato, que me rói.
A formiga, quase sem fôlego, perguntou:
- Rato, tu que és tão forte, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pézinho?
E o rato falou bem rápido:
- Mais forte que eu é o gato que me come.
A formiga então perguntou ao gato:
- Tu que és tão forte, que come o rato, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pézinho?
O gato responde sem demora:
- Mais forte que eu é o cachorro, que me persegue.
A formiguinha estava cansada e, mesmo assim, perguntou ao cachorro:
- Tu que és tão forte, que persegue o gato, que come o rato, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pézinho?
- Mais forte que eu é o homem, que me bate.
Pobre formiga! Quase sem força, perguntou ao homem:
- Tu que és tão forte, que bate no cachorro, que persegue o gato, que come o rato, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pézinho?
O homem olhou para a formiga e respondeu:
- Mais forte que eu é Deus, que tudo pode.
A formiga olhou para o céu e perguntou a Deus:
- Tu que és tão forte que tudo pode, desprenda o meu pézinho?
E Deus, que ouve todas as preces pediu à primavera que chegasse com seu carro dourado triunfal enchendo de flores os campos e de luz os caminhos, e vendo que a formiga estava quase morrendo, levou-a para um lugar onde não há inverno e nem verão e onde as flores permanecem para sempre.
A formiguinha e a neve
João de Barro (Braguinha)
Numa certa manhã de inverno uma formiga saía para o seu trabalho diário.
Já ia longe procurar comida quando um floco de neve caiu, prendendo o seu pézinho.
Aflita, vendo que ali poderia morrer de fome e frio, a formiga olhou para o Sol e pediu:
- Sol, tu que és tão forte, derreta a neve e desprenda o meu pézinho?
E o Sol, indiferente, respondeu:
- Mais forte que eu é o muro que me tampa.
Então a pobre formiguinha disse:
- Muro, tu que és tão forte, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho? E o muro rapidamente respondeu:
- Mais forte que eu é o rato, que me rói.
A formiga, quase sem fôlego, perguntou:
- Rato, tu que és tão forte, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pézinho?
E o rato falou bem rápido:
- Mais forte que eu é o gato que me come.
A formiga então perguntou ao gato:
- Tu que és tão forte, que come o rato, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pézinho?
O gato responde sem demora:
- Mais forte que eu é o cachorro, que me persegue.
A formiguinha estava cansada e, mesmo assim, perguntou ao cachorro:
- Tu que és tão forte, que persegue o gato, que come o rato, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pézinho?
- Mais forte que eu é o homem, que me bate.
Pobre formiga! Quase sem força, perguntou ao homem:
- Tu que és tão forte, que bate no cachorro, que persegue o gato, que come o rato, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pézinho?
O homem olhou para a formiga e respondeu:
- Mais forte que eu é Deus, que tudo pode.
A formiga olhou para o céu e perguntou a Deus:
- Tu que és tão forte que tudo pode, desprenda o meu pézinho?
E Deus, que ouve todas as preces pediu à primavera que chegasse com seu carro dourado triunfal enchendo de flores os campos e de luz os caminhos, e vendo que a formiga estava quase morrendo, levou-a para um lugar onde não há inverno e nem verão e onde as flores permanecem para sempre.
sábado, 21 de maio de 2011
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Mutilação: Ato inacreditável.
Algumas comunidades islâmicas e outras não- islâmicas do norte da África e no Oriente Médio praticam a mutilação sexual feminina, que é uma extração do clitóris.Para eles, fazendo a extração, acredita-se que assim a menina se purifica de acordo com sua religião, geralmente para inibir o prazer sexual.
Isso é totalmente inacreditável, afetar diretamente uma menina que inicia sua fase de crescimento, a obrigando a aceitar essa situação para se preparar para seu marido, encontrado pela família para um casamento arranjado.
Imagine você, a dor e todo o sofrimento que essas meninas passam, fica marcado para o resto da vida, ficam traumatizadas, psicologicamente e fisicamente, sem contar que algumas meninas que foram obrigadas a fazer a mutilação (pelos pais , o “chefe “ da casa) tiveram infecções e algumas chegaram a morrer.
Assim, podemos reparar como as pessoas chegaram ao ponto de acreditar tanto na religião.Como por exemplo, os islâmicos, acreditam que se fizerem algo pelo o povo, irão ser recompensados e irão pra o paraíso, é assim que ensinam e “nascem” os homens bombas. Cada religião tem suas tradições, crenças e são feitas por pessoas que foram educadas em relação à elas de uma forma, mas o que elas não percebem é o excesso que causa polêmicas que são comentadas por todos, que é diferente e totalmente sem nexo, como a mutilação feita nas meninas dessa religião.
Isso é totalmente inacreditável, afetar diretamente uma menina que inicia sua fase de crescimento, a obrigando a aceitar essa situação para se preparar para seu marido, encontrado pela família para um casamento arranjado.
Imagine você, a dor e todo o sofrimento que essas meninas passam, fica marcado para o resto da vida, ficam traumatizadas, psicologicamente e fisicamente, sem contar que algumas meninas que foram obrigadas a fazer a mutilação (pelos pais , o “chefe “ da casa) tiveram infecções e algumas chegaram a morrer.
Assim, podemos reparar como as pessoas chegaram ao ponto de acreditar tanto na religião.Como por exemplo, os islâmicos, acreditam que se fizerem algo pelo o povo, irão ser recompensados e irão pra o paraíso, é assim que ensinam e “nascem” os homens bombas. Cada religião tem suas tradições, crenças e são feitas por pessoas que foram educadas em relação à elas de uma forma, mas o que elas não percebem é o excesso que causa polêmicas que são comentadas por todos, que é diferente e totalmente sem nexo, como a mutilação feita nas meninas dessa religião.
A salva vidas: Amizade
A amizade para o ser humano, qual seria o seu valor?
A amizade pode ser definida como verdadeira ou falsa. A amizade falsa é aquela que quando você mais precisa, não se sabe onde ela está. A verdadeira é totalmente ao contrário, pode ser uma pessoa que brigou com seu melhor amigo, mas na hora que precisa ele aparece e ajuda.
Na amizade verdadeira se tem uma conversa franca, já na falsa o seu "amigo" só "passa a mão na sua cabeça" e amigo não é só pra isso. A verdadeira dura para sempre e aonde você for eles estão lá.
Mas a amizade verdadeira não está presente só nas pessoas, pode estar em um animal, como o cão que é tido como fiel para o homem. Essa amizade também pode ser verdadeira.
No mundo em que vivemos há muita violência, desigualdade e estão colocando esses pontos negativos acima da amizade, que é o mais importante. Se deixarem a amizade se sobressair desses pontos negativos talvez salvaremos o mundo ou pelo menos tentar melhorar.
O que você faz para melhorar o mundo, sua amizade é verdadeira?
A amizade pode ser definida como verdadeira ou falsa. A amizade falsa é aquela que quando você mais precisa, não se sabe onde ela está. A verdadeira é totalmente ao contrário, pode ser uma pessoa que brigou com seu melhor amigo, mas na hora que precisa ele aparece e ajuda.
Na amizade verdadeira se tem uma conversa franca, já na falsa o seu "amigo" só "passa a mão na sua cabeça" e amigo não é só pra isso. A verdadeira dura para sempre e aonde você for eles estão lá.
Mas a amizade verdadeira não está presente só nas pessoas, pode estar em um animal, como o cão que é tido como fiel para o homem. Essa amizade também pode ser verdadeira.
No mundo em que vivemos há muita violência, desigualdade e estão colocando esses pontos negativos acima da amizade, que é o mais importante. Se deixarem a amizade se sobressair desses pontos negativos talvez salvaremos o mundo ou pelo menos tentar melhorar.
O que você faz para melhorar o mundo, sua amizade é verdadeira?
Amizade: Sentimento Inigualável
As amizades verdadeiras são raras de se encontrar. Os amigos são essenciaispara qualquer ser humano. A amizade é o maior e melhor sentimento que podemos ter por uma pessoa, porque até o amor mais puro e verdadeiro, te faz sofrer de alguma forma já a amizade só vem para acreditar no nosso ser.
Uma pessoa pode ter muitos amigos mais você tem que ter os verdadeiros amigos, são esses amigos que nunca te abandonam, são esses que corrigem os seus erros, nos fazem dar as melhores risadas, as melhores conversas; amigos de verdade são como irmãos não de sangue mais sim de alma. Esses são os irmãos que escolhemos para estar com a gente até o ultimo suspiro.
Resumidamente; sem a amizade é quase impossível viver, você pode ter tudo, mas se não tiver uma amizade, uma pessoa com quem compartilhar os seus momentos, sejam uma horas felizes, horas tristes, trocariam-se tudo por uma amizade verdadeira, pois são elas que dão sentido a vida.
Uma pessoa pode ter muitos amigos mais você tem que ter os verdadeiros amigos, são esses amigos que nunca te abandonam, são esses que corrigem os seus erros, nos fazem dar as melhores risadas, as melhores conversas; amigos de verdade são como irmãos não de sangue mais sim de alma. Esses são os irmãos que escolhemos para estar com a gente até o ultimo suspiro.
Resumidamente; sem a amizade é quase impossível viver, você pode ter tudo, mas se não tiver uma amizade, uma pessoa com quem compartilhar os seus momentos, sejam uma horas felizes, horas tristes, trocariam-se tudo por uma amizade verdadeira, pois são elas que dão sentido a vida.
Música Reflexão.
Renato Russo- Geração Coca-Cola
Quando nascemos fomos programados
A receber o que vocês nos empurraram
Com os enlatados dos USA, de 9 às 6.
Desde pequenos nós comemos lixo
Comercial e industrial
Mas agora chegou nossa vez
Vamos cuspir de volta o lixo em cima de vocês.
Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Nós somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola.
Depois de vinte anos na escola
Não é difícil aprender
Todas as manhas do seu jogo sujo
Não é assim que tem que ser?
Vamos fazer nosso dever de casa
E aí então, vocês vão ver
Suas crianças derrubando reis
Fazer comédia no cinema com as suas leis.
Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Nós somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola.
Depois de vinte anos na escola
Não é difícil aprender
Todas as manhas do seu jogo sujo
Não é assim que tem que ser?
Vamos fazer nosso dever de casa
E aí então, vocês vão ver
Suas crianças derrubando reis
Fazer comédia no cinema com as suas leis.
Quando nascemos fomos programados
A receber o que vocês nos empurraram
Com os enlatados dos USA, de 9 às 6.
Desde pequenos nós comemos lixo
Comercial e industrial
Mas agora chegou nossa vez
Vamos cuspir de volta o lixo em cima de vocês.
Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Nós somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola.
Depois de vinte anos na escola
Não é difícil aprender
Todas as manhas do seu jogo sujo
Não é assim que tem que ser?
Vamos fazer nosso dever de casa
E aí então, vocês vão ver
Suas crianças derrubando reis
Fazer comédia no cinema com as suas leis.
Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Nós somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola.
Depois de vinte anos na escola
Não é difícil aprender
Todas as manhas do seu jogo sujo
Não é assim que tem que ser?
Vamos fazer nosso dever de casa
E aí então, vocês vão ver
Suas crianças derrubando reis
Fazer comédia no cinema com as suas leis.
Eu aprendi que para se crescer como pessoa e preciso me cercar de gente mais inteligente do que eu.
"Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"
William Shakespeare
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"
William Shakespeare
quarta-feira, 27 de abril de 2011
domingo, 10 de abril de 2011
terça-feira, 22 de março de 2011
O poder do poder
BONITO ISSO !!!
O poder vicia mais do que as drogas
Todo mundo conhece e cita o famoso epigrama: “O poder corrompe; o poder absoluto corrompe absolutamente”. Porém nem todos conhecem o autor da frase nem, principalmente, as circunstâncias que o levaram a enunciá-la.Por se opor veementemente aos dogmas da primazia e da infabilidade papal, promulgados pelo Concílio Vaticano I (1869-1870), o político e historiador inglês John Emerich Edward Dalberg-Acton (1834-1902), mais conhecido como Lord Acton, se pronunciou a respeito por meio daquelas palavras. Como católico influente, Acton temia que a igreja fosse corrompida pelo poder e chegou a tentar organizar uma oposição internacional ao decreto.Na opinião de John Stott, a sede de poder tem sido uma característica da história humana e “está presente na política e na vida pública, nos grandes negócios e na indústria, nas diferentes profissões e na mídia, e até mesmo na igreja e nas organizações paraeclesiásticas”. O conhecido teólogo inglês chega a dizer que “o poder é mais tóxico que o álcool e vicia mais do que as drogas”
O poder vicia mais do que as drogas
Todo mundo conhece e cita o famoso epigrama: “O poder corrompe; o poder absoluto corrompe absolutamente”. Porém nem todos conhecem o autor da frase nem, principalmente, as circunstâncias que o levaram a enunciá-la.Por se opor veementemente aos dogmas da primazia e da infabilidade papal, promulgados pelo Concílio Vaticano I (1869-1870), o político e historiador inglês John Emerich Edward Dalberg-Acton (1834-1902), mais conhecido como Lord Acton, se pronunciou a respeito por meio daquelas palavras. Como católico influente, Acton temia que a igreja fosse corrompida pelo poder e chegou a tentar organizar uma oposição internacional ao decreto.Na opinião de John Stott, a sede de poder tem sido uma característica da história humana e “está presente na política e na vida pública, nos grandes negócios e na indústria, nas diferentes profissões e na mídia, e até mesmo na igreja e nas organizações paraeclesiásticas”. O conhecido teólogo inglês chega a dizer que “o poder é mais tóxico que o álcool e vicia mais do que as drogas”
BONITO ISSO !!!
minha vida. Qualquer semelhança é mera coincidência...
Há quem acredite que a laboriosa rotina do professor seja fruto de maldição divina...
Essa misteriosa lenda docente possue semelhanças impressionantes com a realidade...
1º - Não terás vida pessoal, familiar ou sentimental.
2º - Não verás teu filho crescer.
3º - Não terás feriado, fins de semana ou qualquer outro tipo de folga.
4º - Terás gastrite, se tiveres sorte. Se for como os demais terás úlcera.
5º - A pressa será teu único amigo e as suas refeições principais serão os lanches, as pizzas e o china in box.
6º - Teus cabelos ficarão brancos antes do tempo, isso se te sobrarem cabelos.
7º - Tua sanidade mental será posta em cheque antes que completes 5 anos de trabalho;
8º - Dormir será considerado período de folga, logo, não dormirás.
9º - Trabalho será teu assunto preferido, talvez o único.
10º - As pessoas serão divididas em 2 tipos: as que ensinam e as que não entendem. E verás graça nisso.
11º - A máquina de café será a tua melhor colega de trabalho, porém, a cafeína não te farás mais efeito.
12º - Happy Hours serão excelentes oportunidades de ter algum tipo de contato com outras pessoas loucas como você.
13º - Terás sonhos, com cronograma, planejamento, provas, fichas de alunos, provas substitutivas e não raro, resolverás problemas de trabalho neste período de sono.
14º - Exibirás olheiras como troféu de guerra.
15º - E, o pior........ inexplicavelmente gostarás de tudo isso.
minha vida. Qualquer semelhança é mera coincidência...
Há quem acredite que a laboriosa rotina do professor seja fruto de maldição divina...
Essa misteriosa lenda docente possue semelhanças impressionantes com a realidade...
1º - Não terás vida pessoal, familiar ou sentimental.
2º - Não verás teu filho crescer.
3º - Não terás feriado, fins de semana ou qualquer outro tipo de folga.
4º - Terás gastrite, se tiveres sorte. Se for como os demais terás úlcera.
5º - A pressa será teu único amigo e as suas refeições principais serão os lanches, as pizzas e o china in box.
6º - Teus cabelos ficarão brancos antes do tempo, isso se te sobrarem cabelos.
7º - Tua sanidade mental será posta em cheque antes que completes 5 anos de trabalho;
8º - Dormir será considerado período de folga, logo, não dormirás.
9º - Trabalho será teu assunto preferido, talvez o único.
10º - As pessoas serão divididas em 2 tipos: as que ensinam e as que não entendem. E verás graça nisso.
11º - A máquina de café será a tua melhor colega de trabalho, porém, a cafeína não te farás mais efeito.
12º - Happy Hours serão excelentes oportunidades de ter algum tipo de contato com outras pessoas loucas como você.
13º - Terás sonhos, com cronograma, planejamento, provas, fichas de alunos, provas substitutivas e não raro, resolverás problemas de trabalho neste período de sono.
14º - Exibirás olheiras como troféu de guerra.
15º - E, o pior........ inexplicavelmente gostarás de tudo isso.
terça-feira, 15 de março de 2011
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
domingo, 16 de janeiro de 2011
sábado, 15 de janeiro de 2011
HOMENS, SEGUNDO VINÍCIUS DE MORAIS
HOMENS, SEGUNDO VINÍCIUS DE MORAIS
Os Homens.
Os homens bons, são feios.
Os homens bonitos, não são bons.
Os homens bonitos e bons, são gays.
Os homens bonitos, bons e heterossexuais, estão casados.
Os homens que não são bonitos, mas são bons, não têm dinheiro.
Os homens que não são bonitos, mas que são bons e com dinheiro, pensam que só estamos atrás de seu dinheiro.
Os homens bonitos, que não são bons e são heterossexuais, não acham que somos suficientemente bonitas.
Os homens que nos acham bonitas, que são heterossexuais, bons e têm dinheiro, são covardes.
Os homens que são bonitos, bons, têm dinheiro e graças a Deus são heterossexuais, são tímidos e NUNCA DÃO O PRIMEIRO PASSO!
Os homens que nunca dão o primeiro passo, automaticamente perdem o interesse em nós quando tomamos a iniciativa.
AGORA... QUEM NESSE MUNDO ENTENDE OS HOMENS?
Moral da História:
" Homens são como um bom vinho. Todos começam como uvas, e é dever da mulher pisoteá-los e mantê-los no escuro até que amadureçam e se tornem uma boa companhia pro jantar "
Vinicius de Morais
Os Homens.
Os homens bons, são feios.
Os homens bonitos, não são bons.
Os homens bonitos e bons, são gays.
Os homens bonitos, bons e heterossexuais, estão casados.
Os homens que não são bonitos, mas são bons, não têm dinheiro.
Os homens que não são bonitos, mas que são bons e com dinheiro, pensam que só estamos atrás de seu dinheiro.
Os homens bonitos, que não são bons e são heterossexuais, não acham que somos suficientemente bonitas.
Os homens que nos acham bonitas, que são heterossexuais, bons e têm dinheiro, são covardes.
Os homens que são bonitos, bons, têm dinheiro e graças a Deus são heterossexuais, são tímidos e NUNCA DÃO O PRIMEIRO PASSO!
Os homens que nunca dão o primeiro passo, automaticamente perdem o interesse em nós quando tomamos a iniciativa.
AGORA... QUEM NESSE MUNDO ENTENDE OS HOMENS?
Moral da História:
" Homens são como um bom vinho. Todos começam como uvas, e é dever da mulher pisoteá-los e mantê-los no escuro até que amadureçam e se tornem uma boa companhia pro jantar "
Vinicius de Morais
VOCÊ E O DIA DO SEU ANIVERSÁRIO
VOCÊ E O DIA DO SEU ANIVERSÁRIO
Quem nasce no dia 2 é carente de dar dó.
Já quem vem ao mundo no dia 16, além de desastrado, tem tendência para o azar.
Se nasceu no dia 25 é um preguiçoso.
No dia seguinte, 26, é um exibicionista.
«Apenas o dia de nascimento já pode indicar aspectos importantes da personalidade e do destino de uma pessoa. «É infalível», diz onumerólogo Paulo César Razec.
«Ás vezes, estou conversando com alguém que acabei de conhecer e quando percebo algum traço marcante, digo a data que tem a ver com aquela marca pessoal.
É engraçado, porque acabo acertando no aniversário da pessoa e causando espanto».
Paulo César criou uma "tabela natalícia".
Consulta o dia do teu nascimento e vê se a análise do numerólogo confere com a personalidade descrita.
Dia 1-Quem nasce neste dia "primeiro bate com a cabeça na parede para só depois perguntar porque bateu". São individualistas e gostam de ser o centro das atenções. Dão ótimos chefes pois são líderes natos. Embora sensíveis e de sentimentos profundos, não os demonstram.
Dia 2-Quanta carência! Os nascidos a 2 acreditam que os irmãos, primos e amigos receberam sempre mais afeto do que eles. E não adianta insistir para lhes provar o contrário. O "2" trabalha melhor em grupo do que sozinho. Aprecia muito a música e tem grande talento para a dança ou para tocar um instrumento. É sensível e, por isso, deve lutar contra a tendência de depressão.
Dia 3-A fofoca é do que os nascidos nesse dia mais gostam. Falam demais e sem pensar. Tentam fazer várias coisas ao mesmo tempo e depois nem reparam em nada. Dotados de um temperamento intelectual, artístico e criativo, têm a capacidade de recuperar rapidamente de qualquer doença. Gostam de ter muitos amigos e têm excelente sentido de humor.
Dia 4 -Tenha a idade que tiver, o nativo do dia 4 parece ter no mínimo 60 anos. É um "velho" por natureza. Tradicional e conservador, não se adequa facilmente às inovações. Trabalhador incansável, é a personalidade ideal para o mundo dos negócios. Poderia ter como ocupação secundária a música, a pintura ou a escultura.
Dia 5-Se puder, o "5" estará sempre com uma mochila às costas, pronto para viajar. Adora desportos radicais e não gosta de ter nem casa própria, nem emprego fixo. Tem uma boa voz e pode alegrar os outros cantando. Irradia entusiasmo e tem uma personalidade magnética, características ótimas para um vendedor.
Dia 6-É um eterno apaixonado. A sua máxima é: antes mal acompanhado do que só! Casa aos 18 e tem o primeiro filho aos 19 - cedo, enfim. Por causa da sua natureza amorosa, planta raízes profundas no lar e na comunidade. Os elogios são essenciais para a sua felicidade: não suporta críticas.
Dia 7-Este número rege a perfeição. Nunca estão contentes com nada e cobram a perfeição de si mesmos e dos outros. É o chato, para quem tudo tem de estar sempre no lugar. Pode especializar- se na área científica. Como não lhe agrada receber ordens, é melhor trabalhar sozinho.
Dia 8«O que é que eu ganho com isso?» é a pergunta mais comum feita por quem nasceu neste dia. Tem talento para os negócios, porque possui capacidade executiva e facilidade em ganhar dinheiro. Gosta de causar boa impressão e aprecia gestos generosos, como fazer doações.
Dia 9-Estás a ver aquele velhinhos com a mania que é criança? Nasceu no dia 9. São pessoas que "nascem" com 80 anos e vão rejuvenescendo à medida que o tempo passa. São essencialmente humanas e consideradas os irmãos mais velhos da turma. Podem ter êxito na área literária, artística, publicitária ou religiosa.
Dia 10-É um número poderoso: no Antigo Testamento, Deus apresenta-se como o número 10. Quem nasce nesse dia terá todas as hipóteses de prosperar na vida. Porém, tem tendência para altas e baixas de prosperidade por causa de um ego muito inchado. Precisam de entrar em sintonia com a sua espiritualidade para evitar uma queda. Criativos, podem seguir qualquer linha artística.
Dia 11-É um bom dia para nascer. São pessoas de ideais e aspirações e que estão sempre em evidência. Embora pareçam calmas, são tensas e emocionalmente exageradas nos seus amores. Mas tendem a reprimir os seus desejos e os impulsos sexuais.
Dia 12-Para quem nasce a 12, tudo tende a ser um drama, um sacrifício. Nada é realizado de forma prazenteira: parece que ser feliz nunca é possível. Precisam de aprender a não desperdiçar as energias e, para evitar as depressões, devem manter-se intelectualmente ocupados. São bons pais e professores, porém demasiadamente severos.
Dia 13-Ao contrário do que se pensa, este não é um número negativo. Significa a morte, não no sentido físico mas de acabar com tudo o que não é mais importante. Porque estão em constante transformação, são pessoas um pouco descontentes e resmungonas. Podem ser bons gerentes pois são sistemáticos, práticos e trabalham duramente.
Dia 14-É o número da alquimia e indica talento para lidar com ervas e na área de medicamentos. Ativo, perspicaz e emotivo, quem nasce nesse dia gosta de correr riscos, mas deve procurar não se deixar levar por vícios. O casamento poderá trazer-lhe estabilidade. O sucesso virá, se seguir o seu talento na área de vendas, viagens, mineração ou bolsa.
Dia 15-Este é o número da luxúria. Quem nasce no dia 15 tende a ser dissimulado e costuma conseguir tudo o que quer na vida. Dá muito valor aos prazeres em geral e pode até recorrer a negócios ilícitos em nome deles. É ligado à família, tem talento para a culinária e sempre atrai boas oportunidades.
Dia 16-Quando crianças, partem os seus brinquedos e, em adultos, tornam-se adultos para lá de desastrados: têm tendência para atrair o azar. Porém, se recebem a tarefa de, por exemplo, reerguer uma empresa falida, terão mais êxito do que qualquer outro, por estarem acostumados a reconstruir. Um conselho para anular o aspecto azarado: comemorar o aniversário no dia 17.
Dia 17-Nasceu para brilhar sem esforço. Possui uma facilidade para os negócios e talento para qualquer atividade técnica ou científica. Cético, exige provas de tudo, inclusive no âmbito espiritual. Deve ter o seu próprio negócio. E é meio xarope.
Dia 18-O número indica grande mediunidade. Quem nasce neste dia tem uma forte intuição e costuma ter sonhos premonitórios. Tem habilidade para dar conselhos sensatos, ama a música e a arte. Deve estar preparado para mudanças e viagens. É intelectual, emotivo e requintado.
Dia 19-Cuidado: quem nasce neste dia pode adormecer rei e acordar plebeu! Este é um número cármico que, desde a Antiguidade, está ligado ao Sol o qual tanto pode promover a vida quanto fazê-la secar até a morte. Independente e perseverante, tem tendência para se deixar levar pela cólera.
Dia 20-Se consultarmos a agenda desta pessoa encontraremos o telefone de um amiguinho da 1ª classe. Cultivar as amizades e ter o passado como base de vida são as características principais da personalidade destas pessoas. Na vida terão sempre uma segunda hipótese. São pacificadores natos e muito ligados à família. Talento para a diplomacia.
Dia 21-São os crianções. Eternamente joviais, têm uma loucura sadia que os faz interessar-se por várias coisas ao mesmo tempo. Podem sobressair nas artes dramáticas ou em qualquer área de expressão que use as palavras. Magnéticos e musicais, amam a beleza, a arte e a dança.
Dia 22-Sente-se o dono do mundo, um verdadeiro rei, tendendo pois, a ser arrogante. Como a eles tudo acontece em dobro, devem esforçar-se por viver construtiva e harmonicamente. Para isso, devem ter cuidado em manter o equilíbrio entre as suas emoções e o lado prático da sua natureza.
Dia 23-Sensível e compreensivo, é o "rei" do mundo espiritual: pode tornar-se um líder religioso. Tem personalidade encantadora e inclinação social. A sua meta deve ser elevada, porque é necessário que se orgulhe das suas realizações.
Dia 24-Casar e enterrar cônjuges: esta é a sina de quem nasce no dia 24. Estas pessoas não conseguem ficar sozinhas e não se importam, se for preciso, em colecionar divórcios. São práticos, mas tendem a sonhar. Tem um ego muito desenvolvido e são cozinheiros natos. A voz agradável favorece o canto.
Dia 25-Que preguiça! Tudo é pela lei do menor esforço. A sua primeira reação a qualquer proposta é habitualmente um "não". O maior defeito é subestimar as suas próprias qualidades.. Deve ter o cuidado de não se tornar pessimista, crítico ou extravagante.
Dia 26-É o eibicionista que adora impressionar! Troca facilmente um bom jantar num restaurante simples, por apenas um café e uma água noutro sofisticado, pelo simples prazer de ver e ser visto. Dá um ótimo relações-públicas.
Dia 27-Este é daqueles que cheira a naftalina. Chama "criados" aos empregados e exige que usem uniformes para circularem na sua casa decorada de forma tradicional. Trata-se de um intelectual com grande talento literário. Trabalha melhor sozinho, já que não gosta de dar satisfações do que faz.
Dia 28-É um sonhador. Tem todas as hipóteses para chegar ao topo, porém, por pura preguiça, contenta-se apenas em sonhar com isso. Ama a liberdade e, com frequência, sofre por causa das limitações que vida lhe impõe. Avesso às convenções, gosta de fazer as coisas à sua maneira.
Dia 29-Exagero é a característica principal de quem nasce no dia 29. Por qualquer coisa, faz uma tempestade num copo de água: uma gripe, na sua versão, é uma pneumonia. Porém, é capaz de grandes realizações em diversas áreas. Radical em tudo o que faz, experimenta emoções intensas e pode voltar-se para a área religiosa.
Dia 30-É o número da intelectualidade. Neste dias nascem pessoas de grande imaginação e intuição, que apreciam a arte, a música, o teatro e são eloquentes.
Dia 31-É o burocrata de sentido prático, tem uma grande capacidade para tornar-se um excelente administrador de empresas. Trabalha duramente, é honesto, leal, determinado e económico. É daquelas pessoas que desejam a responsabilidade desde cedo. Por essas e por outras, acaba por casar jovem. [Gerson Rissin]
Quem nasce no dia 2 é carente de dar dó.
Já quem vem ao mundo no dia 16, além de desastrado, tem tendência para o azar.
Se nasceu no dia 25 é um preguiçoso.
No dia seguinte, 26, é um exibicionista.
«Apenas o dia de nascimento já pode indicar aspectos importantes da personalidade e do destino de uma pessoa. «É infalível», diz onumerólogo Paulo César Razec.
«Ás vezes, estou conversando com alguém que acabei de conhecer e quando percebo algum traço marcante, digo a data que tem a ver com aquela marca pessoal.
É engraçado, porque acabo acertando no aniversário da pessoa e causando espanto».
Paulo César criou uma "tabela natalícia".
Consulta o dia do teu nascimento e vê se a análise do numerólogo confere com a personalidade descrita.
Dia 1-Quem nasce neste dia "primeiro bate com a cabeça na parede para só depois perguntar porque bateu". São individualistas e gostam de ser o centro das atenções. Dão ótimos chefes pois são líderes natos. Embora sensíveis e de sentimentos profundos, não os demonstram.
Dia 2-Quanta carência! Os nascidos a 2 acreditam que os irmãos, primos e amigos receberam sempre mais afeto do que eles. E não adianta insistir para lhes provar o contrário. O "2" trabalha melhor em grupo do que sozinho. Aprecia muito a música e tem grande talento para a dança ou para tocar um instrumento. É sensível e, por isso, deve lutar contra a tendência de depressão.
Dia 3-A fofoca é do que os nascidos nesse dia mais gostam. Falam demais e sem pensar. Tentam fazer várias coisas ao mesmo tempo e depois nem reparam em nada. Dotados de um temperamento intelectual, artístico e criativo, têm a capacidade de recuperar rapidamente de qualquer doença. Gostam de ter muitos amigos e têm excelente sentido de humor.
Dia 4 -Tenha a idade que tiver, o nativo do dia 4 parece ter no mínimo 60 anos. É um "velho" por natureza. Tradicional e conservador, não se adequa facilmente às inovações. Trabalhador incansável, é a personalidade ideal para o mundo dos negócios. Poderia ter como ocupação secundária a música, a pintura ou a escultura.
Dia 5-Se puder, o "5" estará sempre com uma mochila às costas, pronto para viajar. Adora desportos radicais e não gosta de ter nem casa própria, nem emprego fixo. Tem uma boa voz e pode alegrar os outros cantando. Irradia entusiasmo e tem uma personalidade magnética, características ótimas para um vendedor.
Dia 6-É um eterno apaixonado. A sua máxima é: antes mal acompanhado do que só! Casa aos 18 e tem o primeiro filho aos 19 - cedo, enfim. Por causa da sua natureza amorosa, planta raízes profundas no lar e na comunidade. Os elogios são essenciais para a sua felicidade: não suporta críticas.
Dia 7-Este número rege a perfeição. Nunca estão contentes com nada e cobram a perfeição de si mesmos e dos outros. É o chato, para quem tudo tem de estar sempre no lugar. Pode especializar- se na área científica. Como não lhe agrada receber ordens, é melhor trabalhar sozinho.
Dia 8«O que é que eu ganho com isso?» é a pergunta mais comum feita por quem nasceu neste dia. Tem talento para os negócios, porque possui capacidade executiva e facilidade em ganhar dinheiro. Gosta de causar boa impressão e aprecia gestos generosos, como fazer doações.
Dia 9-Estás a ver aquele velhinhos com a mania que é criança? Nasceu no dia 9. São pessoas que "nascem" com 80 anos e vão rejuvenescendo à medida que o tempo passa. São essencialmente humanas e consideradas os irmãos mais velhos da turma. Podem ter êxito na área literária, artística, publicitária ou religiosa.
Dia 10-É um número poderoso: no Antigo Testamento, Deus apresenta-se como o número 10. Quem nasce nesse dia terá todas as hipóteses de prosperar na vida. Porém, tem tendência para altas e baixas de prosperidade por causa de um ego muito inchado. Precisam de entrar em sintonia com a sua espiritualidade para evitar uma queda. Criativos, podem seguir qualquer linha artística.
Dia 11-É um bom dia para nascer. São pessoas de ideais e aspirações e que estão sempre em evidência. Embora pareçam calmas, são tensas e emocionalmente exageradas nos seus amores. Mas tendem a reprimir os seus desejos e os impulsos sexuais.
Dia 12-Para quem nasce a 12, tudo tende a ser um drama, um sacrifício. Nada é realizado de forma prazenteira: parece que ser feliz nunca é possível. Precisam de aprender a não desperdiçar as energias e, para evitar as depressões, devem manter-se intelectualmente ocupados. São bons pais e professores, porém demasiadamente severos.
Dia 13-Ao contrário do que se pensa, este não é um número negativo. Significa a morte, não no sentido físico mas de acabar com tudo o que não é mais importante. Porque estão em constante transformação, são pessoas um pouco descontentes e resmungonas. Podem ser bons gerentes pois são sistemáticos, práticos e trabalham duramente.
Dia 14-É o número da alquimia e indica talento para lidar com ervas e na área de medicamentos. Ativo, perspicaz e emotivo, quem nasce nesse dia gosta de correr riscos, mas deve procurar não se deixar levar por vícios. O casamento poderá trazer-lhe estabilidade. O sucesso virá, se seguir o seu talento na área de vendas, viagens, mineração ou bolsa.
Dia 15-Este é o número da luxúria. Quem nasce no dia 15 tende a ser dissimulado e costuma conseguir tudo o que quer na vida. Dá muito valor aos prazeres em geral e pode até recorrer a negócios ilícitos em nome deles. É ligado à família, tem talento para a culinária e sempre atrai boas oportunidades.
Dia 16-Quando crianças, partem os seus brinquedos e, em adultos, tornam-se adultos para lá de desastrados: têm tendência para atrair o azar. Porém, se recebem a tarefa de, por exemplo, reerguer uma empresa falida, terão mais êxito do que qualquer outro, por estarem acostumados a reconstruir. Um conselho para anular o aspecto azarado: comemorar o aniversário no dia 17.
Dia 17-Nasceu para brilhar sem esforço. Possui uma facilidade para os negócios e talento para qualquer atividade técnica ou científica. Cético, exige provas de tudo, inclusive no âmbito espiritual. Deve ter o seu próprio negócio. E é meio xarope.
Dia 18-O número indica grande mediunidade. Quem nasce neste dia tem uma forte intuição e costuma ter sonhos premonitórios. Tem habilidade para dar conselhos sensatos, ama a música e a arte. Deve estar preparado para mudanças e viagens. É intelectual, emotivo e requintado.
Dia 19-Cuidado: quem nasce neste dia pode adormecer rei e acordar plebeu! Este é um número cármico que, desde a Antiguidade, está ligado ao Sol o qual tanto pode promover a vida quanto fazê-la secar até a morte. Independente e perseverante, tem tendência para se deixar levar pela cólera.
Dia 20-Se consultarmos a agenda desta pessoa encontraremos o telefone de um amiguinho da 1ª classe. Cultivar as amizades e ter o passado como base de vida são as características principais da personalidade destas pessoas. Na vida terão sempre uma segunda hipótese. São pacificadores natos e muito ligados à família. Talento para a diplomacia.
Dia 21-São os crianções. Eternamente joviais, têm uma loucura sadia que os faz interessar-se por várias coisas ao mesmo tempo. Podem sobressair nas artes dramáticas ou em qualquer área de expressão que use as palavras. Magnéticos e musicais, amam a beleza, a arte e a dança.
Dia 22-Sente-se o dono do mundo, um verdadeiro rei, tendendo pois, a ser arrogante. Como a eles tudo acontece em dobro, devem esforçar-se por viver construtiva e harmonicamente. Para isso, devem ter cuidado em manter o equilíbrio entre as suas emoções e o lado prático da sua natureza.
Dia 23-Sensível e compreensivo, é o "rei" do mundo espiritual: pode tornar-se um líder religioso. Tem personalidade encantadora e inclinação social. A sua meta deve ser elevada, porque é necessário que se orgulhe das suas realizações.
Dia 24-Casar e enterrar cônjuges: esta é a sina de quem nasce no dia 24. Estas pessoas não conseguem ficar sozinhas e não se importam, se for preciso, em colecionar divórcios. São práticos, mas tendem a sonhar. Tem um ego muito desenvolvido e são cozinheiros natos. A voz agradável favorece o canto.
Dia 25-Que preguiça! Tudo é pela lei do menor esforço. A sua primeira reação a qualquer proposta é habitualmente um "não". O maior defeito é subestimar as suas próprias qualidades.. Deve ter o cuidado de não se tornar pessimista, crítico ou extravagante.
Dia 26-É o eibicionista que adora impressionar! Troca facilmente um bom jantar num restaurante simples, por apenas um café e uma água noutro sofisticado, pelo simples prazer de ver e ser visto. Dá um ótimo relações-públicas.
Dia 27-Este é daqueles que cheira a naftalina. Chama "criados" aos empregados e exige que usem uniformes para circularem na sua casa decorada de forma tradicional. Trata-se de um intelectual com grande talento literário. Trabalha melhor sozinho, já que não gosta de dar satisfações do que faz.
Dia 28-É um sonhador. Tem todas as hipóteses para chegar ao topo, porém, por pura preguiça, contenta-se apenas em sonhar com isso. Ama a liberdade e, com frequência, sofre por causa das limitações que vida lhe impõe. Avesso às convenções, gosta de fazer as coisas à sua maneira.
Dia 29-Exagero é a característica principal de quem nasce no dia 29. Por qualquer coisa, faz uma tempestade num copo de água: uma gripe, na sua versão, é uma pneumonia. Porém, é capaz de grandes realizações em diversas áreas. Radical em tudo o que faz, experimenta emoções intensas e pode voltar-se para a área religiosa.
Dia 30-É o número da intelectualidade. Neste dias nascem pessoas de grande imaginação e intuição, que apreciam a arte, a música, o teatro e são eloquentes.
Dia 31-É o burocrata de sentido prático, tem uma grande capacidade para tornar-se um excelente administrador de empresas. Trabalha duramente, é honesto, leal, determinado e económico. É daquelas pessoas que desejam a responsabilidade desde cedo. Por essas e por outras, acaba por casar jovem. [Gerson Rissin]
TUDO O QUE HOJE PRECISO REALMENTE SABER, APRENDI NO JARDIM DE INFÂNCIA.
TUDO O QUE HOJE PRECISO REALMENTE SABER, APRENDI NO JARDIM DE INFÂNCIA.
Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim de infância. A sabedoria não se encontrava no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia.
Estas são as coisas que aprendi lá:
1. Compartilhe tudo.
2. Jogue dentro das regras.
3. Não bata nos outros.
4. Coloque as coisas de volta onde pegou.
5. Arrume a sua bagunça.
6. Não pegue as coisas dos outros.
7. Peça desculpas quando machucar alguém.
8. Lave as mãos antes de comer e reze antes de deitar.
9. Dê descarga.
10. Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você.
11. Respeite o outro.
12. Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco... e desenhe.. e pinte... e cante... e dance... e brinque... e trabalhe um pouco todos os dias.
13. Tire uma soneca às tardes.
14. Quando sair, cuidado com os carros.
15. Dê a mão e fique junto.
16. Repare nas maravilhas da vida.
17. O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem... nós também.
Note: Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo ou ao seu mundo e verá como ele é verdadeiro, claro e firme. Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca. Ou se todos os governos tivessem como regra básica devolver as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair.
Estas são verdades, não importa a idade.
Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos.
Por Pedro Bial
Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim de infância. A sabedoria não se encontrava no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia.
Estas são as coisas que aprendi lá:
1. Compartilhe tudo.
2. Jogue dentro das regras.
3. Não bata nos outros.
4. Coloque as coisas de volta onde pegou.
5. Arrume a sua bagunça.
6. Não pegue as coisas dos outros.
7. Peça desculpas quando machucar alguém.
8. Lave as mãos antes de comer e reze antes de deitar.
9. Dê descarga.
10. Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você.
11. Respeite o outro.
12. Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco... e desenhe.. e pinte... e cante... e dance... e brinque... e trabalhe um pouco todos os dias.
13. Tire uma soneca às tardes.
14. Quando sair, cuidado com os carros.
15. Dê a mão e fique junto.
16. Repare nas maravilhas da vida.
17. O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem... nós também.
Note: Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo ou ao seu mundo e verá como ele é verdadeiro, claro e firme. Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca. Ou se todos os governos tivessem como regra básica devolver as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair.
Estas são verdades, não importa a idade.
Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos.
Por Pedro Bial
OS SETE PECADOS CAPITAIS DOS EDUCADORES
OS SETE PECADOS CAPITAIS DOS EDUCADORES
(Augusto Cury)
1)- Corrigir publicamente: Jamais deveria expor o defeito de uma pessoa, por pior que ela seja, diante dos outros. Valorizar mais a pessoa que erra do que o erro da pessoa.
2)- Expressar autoridade com agressividade: Os que impõem sua autoridade são os que têm receio das suas próprias fragilidades. Para que se tenha êxito na educação, é preciso considerar que o diálogo é uma ferramenta educacional insubstituível.
3)- Ser excessivamente crítico: obstruir a infância da criança. Os fracos condenam, os fortes compreendem, os fracos julgam, os fortes perdoam. Os fracos impõem suas idéias à força, os fortes as expõem com afeto e segurança.
4)- Punir quando estiver irado e colocar limites sem dar explicações: A maturidade de uma pessoa é revelada pela forma inteligente com que ela corrige alguém. Jamais coloque limites sem dar explicações. Use primeiro o silêncio e depois as idéias. Diga o quanto ele é importante, antes de apontar-lhe o defeito. Ele acolherá melhor suas observações e o amará para sempre.
5)- Ser impaciente e desistir de educar: É preciso compreender que, por trás de cada jovem arredio, agressivo, há uma criança que precisa de afeto. Todos queremos educar jovens dóceis, mas são os que nos frustram que testam nossa qualidade de educadores. São os filhos complicados que testam a grandeza do nosso amor.
6)- Não cumprir com a palavra. As relações sociais são um contrato assinado no palco da vida. Não quebre. Não dissimule suas reações. Seja honesto com os educandos. Cumpra o que prometer. A confiança é um edifício difícil de ser construído, fácil de ser demolido e muito difícil de ser reconstruído.
7)- Destruir a esperança e os sonhos. A maior falha que podem cometer é destruir a esperança e os sonhos dos jovens. Sem esperança não há estradas, sem sonhos não há motivação para caminhar. O mundo pode desabar sobre uma pessoa, ela pode ter perdido tudo na vida, mas, se tem esperança e sonhos, ela tem brilho nos olhos e alegria na alma.
(Augusto Cury)
1)- Corrigir publicamente: Jamais deveria expor o defeito de uma pessoa, por pior que ela seja, diante dos outros. Valorizar mais a pessoa que erra do que o erro da pessoa.
2)- Expressar autoridade com agressividade: Os que impõem sua autoridade são os que têm receio das suas próprias fragilidades. Para que se tenha êxito na educação, é preciso considerar que o diálogo é uma ferramenta educacional insubstituível.
3)- Ser excessivamente crítico: obstruir a infância da criança. Os fracos condenam, os fortes compreendem, os fracos julgam, os fortes perdoam. Os fracos impõem suas idéias à força, os fortes as expõem com afeto e segurança.
4)- Punir quando estiver irado e colocar limites sem dar explicações: A maturidade de uma pessoa é revelada pela forma inteligente com que ela corrige alguém. Jamais coloque limites sem dar explicações. Use primeiro o silêncio e depois as idéias. Diga o quanto ele é importante, antes de apontar-lhe o defeito. Ele acolherá melhor suas observações e o amará para sempre.
5)- Ser impaciente e desistir de educar: É preciso compreender que, por trás de cada jovem arredio, agressivo, há uma criança que precisa de afeto. Todos queremos educar jovens dóceis, mas são os que nos frustram que testam nossa qualidade de educadores. São os filhos complicados que testam a grandeza do nosso amor.
6)- Não cumprir com a palavra. As relações sociais são um contrato assinado no palco da vida. Não quebre. Não dissimule suas reações. Seja honesto com os educandos. Cumpra o que prometer. A confiança é um edifício difícil de ser construído, fácil de ser demolido e muito difícil de ser reconstruído.
7)- Destruir a esperança e os sonhos. A maior falha que podem cometer é destruir a esperança e os sonhos dos jovens. Sem esperança não há estradas, sem sonhos não há motivação para caminhar. O mundo pode desabar sobre uma pessoa, ela pode ter perdido tudo na vida, mas, se tem esperança e sonhos, ela tem brilho nos olhos e alegria na alma.
SER PROFESSOR OU ESTAR PROFESSOR?
SER PROFESSOR OU ESTAR PROFESSOR?
Lidia Maria Kroth
Até que ponto estará o professor realmente consciente do seu papel, dos seus direitos, deveres, responsabilidades e atividades inerentes à função?A consciência de si, e da realidade concreta que o cerca, o conhecimento de seu papel frente a esta realidade, vão dar validade e significação à história do homem. No entanto, o homem nasce dentro de um mundo já interpretado e criado. Este fato propicia uma certa alienação e despreocupação com a análise e reflexão deste mundo. Segundo Heloisa Lück (1982), “o homem se torna acrítico, mais receptor que transmissor, mais paciente que agente. É necessário interferir neste contexto. Sendo assim, cabe à educação estimular e promover a formação da consciência, ou seja, estabelecimento de identidade pessoal do homem e compreensão de seu relacionamento com o mundo. Este processo não pode ser considerado acabado e sim entendido como dinâmico e um constante “dever ser”. Deve despojar-se de preconceitos e subjetividade. “A autora cita alguns elementos que interferem na formação da consciência: - intencionalidade – predisposição do individuo de compreender, interpretar e explicar os fatos;- capacidade perceptiva – quanto mais adequada e objetiva for a capacidade de percepção, maior será a correspondência da consciência com o fato real;- operações mentais – determinam a superioridade, flexibilidade e nível de conscientização;- historicidade e temporalidade – estabelecem o espírito da consciência e do ato consciente;- julgamento moral – os valores formam parte primordial da consciência que a pessoa elabora de si e do seu mundo.Mosquera (1978) afirma que “a vida autentica inicia quando nos negamos a permanecer na alienação e na desumanização e caminhamos rumo a uma vida consciente, autêntica e mais humana. O processo educativo deve ter como função primordial à formação da consciência do indivíduo, entendida como conscientização do homem enquanto homem e não orientado por uma ideologia política. Não se trata de doutrinação, mas sim ensinar a pensar e não, o que pensar. Deve possibilitar ao homem aumento de sua capacidade e liberdade de escolha.”Conforme as citações acima, o homem tendo uma maior consciência de si torna-se um ser crítico, atuante e transformador do mundo que o cerca sendo importante a observação de tudo o que esta ao ser redor.O sentimento de identidade do homem inicia quando ele concebe o mundo exterior como coisa separada e independente dele, quando começa a tomar consciência de si mesmo, como sujeito de suas ações, quando é capaz de dizer, EU SOU.Na medida em que houver maior coerência entre os valores pessoais e expectativas sociais, a identidade profissional é mais consciente. Neste sentido, quanto mais clara e precisa a definição das metas da profissão, mais objetivo e definido será o desempenho deste profissional.O posicionamento do professor deve incluir uma ética profissional, debatendo questões práticas, capazes de suscitar-lhe operações de pensamento que o desafiam e levam à reflexão e à pesquisa em busca de uma autêntica identidade apoiada em valores significativos.Diversas experiências auxiliam no levantamento desta hipótese e acredita-se que o espaço existe, basta que os profissionais se disponham realmente. Cabe enfatizar que o desempenho do papel do educador faz com que sua proposta seja, efetivamente, na educação.Em toda a ação do professor é necessária uma reflexão contínua sobre a realidade que o cerca, possibilitando-lhe um posicionamento profissional mais adequado. Ter sempre presente em suas atividades os princípios que servem de suporte ao processo de orientação, levando-o a uma ação mais consistente e coerente.Se a escola é uma instituição que tem por finalidade ensinar bem à totalidade dos alunos que a procuram, têm por função fundamental mobilizar os diferentes saberes dos mesmos.Partindo da condição comum de educadores, cada um desempenha tarefas específicas, capacitado pela habilitação específica, cujo sentido é dado pelos fins comuns.A investigação sobre a realidade vivencial do aluno e sua percepção desta realidade deve ser o ponto de partida e o fio condutor do processo pedagógico.O professor através da investigação sobre a realidade, percebe que no processo de ensino-aprendizagem estão em jogo inúmeras relações, compreende que as relações na escola não são um fim em si mesmas, mas meio para que o aluno aprenda e amplie o seu conhecimento sobre “relações de ajuda”, passando a trabalhar as diferentes relações, que podem influir para que o aluno aprenda.O desenvolvimento de uma concepção crítica de educação comprometida com a realidade social e com sua transformação não prescinde do planejamento. Planejar envolve, em sua base, compreender a realidade em todos os seus desdobramentos, tanto de tempo, quanto de espaço.É importante, ter em mente, que de nada valem as boas idéias, se não vierem a revestir ações que as ponham em prática.
Lidia Maria Kroth
Até que ponto estará o professor realmente consciente do seu papel, dos seus direitos, deveres, responsabilidades e atividades inerentes à função?A consciência de si, e da realidade concreta que o cerca, o conhecimento de seu papel frente a esta realidade, vão dar validade e significação à história do homem. No entanto, o homem nasce dentro de um mundo já interpretado e criado. Este fato propicia uma certa alienação e despreocupação com a análise e reflexão deste mundo. Segundo Heloisa Lück (1982), “o homem se torna acrítico, mais receptor que transmissor, mais paciente que agente. É necessário interferir neste contexto. Sendo assim, cabe à educação estimular e promover a formação da consciência, ou seja, estabelecimento de identidade pessoal do homem e compreensão de seu relacionamento com o mundo. Este processo não pode ser considerado acabado e sim entendido como dinâmico e um constante “dever ser”. Deve despojar-se de preconceitos e subjetividade. “A autora cita alguns elementos que interferem na formação da consciência: - intencionalidade – predisposição do individuo de compreender, interpretar e explicar os fatos;- capacidade perceptiva – quanto mais adequada e objetiva for a capacidade de percepção, maior será a correspondência da consciência com o fato real;- operações mentais – determinam a superioridade, flexibilidade e nível de conscientização;- historicidade e temporalidade – estabelecem o espírito da consciência e do ato consciente;- julgamento moral – os valores formam parte primordial da consciência que a pessoa elabora de si e do seu mundo.Mosquera (1978) afirma que “a vida autentica inicia quando nos negamos a permanecer na alienação e na desumanização e caminhamos rumo a uma vida consciente, autêntica e mais humana. O processo educativo deve ter como função primordial à formação da consciência do indivíduo, entendida como conscientização do homem enquanto homem e não orientado por uma ideologia política. Não se trata de doutrinação, mas sim ensinar a pensar e não, o que pensar. Deve possibilitar ao homem aumento de sua capacidade e liberdade de escolha.”Conforme as citações acima, o homem tendo uma maior consciência de si torna-se um ser crítico, atuante e transformador do mundo que o cerca sendo importante a observação de tudo o que esta ao ser redor.O sentimento de identidade do homem inicia quando ele concebe o mundo exterior como coisa separada e independente dele, quando começa a tomar consciência de si mesmo, como sujeito de suas ações, quando é capaz de dizer, EU SOU.Na medida em que houver maior coerência entre os valores pessoais e expectativas sociais, a identidade profissional é mais consciente. Neste sentido, quanto mais clara e precisa a definição das metas da profissão, mais objetivo e definido será o desempenho deste profissional.O posicionamento do professor deve incluir uma ética profissional, debatendo questões práticas, capazes de suscitar-lhe operações de pensamento que o desafiam e levam à reflexão e à pesquisa em busca de uma autêntica identidade apoiada em valores significativos.Diversas experiências auxiliam no levantamento desta hipótese e acredita-se que o espaço existe, basta que os profissionais se disponham realmente. Cabe enfatizar que o desempenho do papel do educador faz com que sua proposta seja, efetivamente, na educação.Em toda a ação do professor é necessária uma reflexão contínua sobre a realidade que o cerca, possibilitando-lhe um posicionamento profissional mais adequado. Ter sempre presente em suas atividades os princípios que servem de suporte ao processo de orientação, levando-o a uma ação mais consistente e coerente.Se a escola é uma instituição que tem por finalidade ensinar bem à totalidade dos alunos que a procuram, têm por função fundamental mobilizar os diferentes saberes dos mesmos.Partindo da condição comum de educadores, cada um desempenha tarefas específicas, capacitado pela habilitação específica, cujo sentido é dado pelos fins comuns.A investigação sobre a realidade vivencial do aluno e sua percepção desta realidade deve ser o ponto de partida e o fio condutor do processo pedagógico.O professor através da investigação sobre a realidade, percebe que no processo de ensino-aprendizagem estão em jogo inúmeras relações, compreende que as relações na escola não são um fim em si mesmas, mas meio para que o aluno aprenda e amplie o seu conhecimento sobre “relações de ajuda”, passando a trabalhar as diferentes relações, que podem influir para que o aluno aprenda.O desenvolvimento de uma concepção crítica de educação comprometida com a realidade social e com sua transformação não prescinde do planejamento. Planejar envolve, em sua base, compreender a realidade em todos os seus desdobramentos, tanto de tempo, quanto de espaço.É importante, ter em mente, que de nada valem as boas idéias, se não vierem a revestir ações que as ponham em prática.
Para refletirmos. ..FRASES DE PAULO FREIRE
"Se a educação sozinha não pode tranformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda".
"Educar e educar-se, na prática da liberdade, é tarefa daqueles que pouco sabem - por isto sabem que sabem algo e podem assim chegar a saber mais - em diálogo com aqueles que, quase sempre, pensam que nada sabem, para que estes, transformando seu pensar que nada sabem em saber que pouco sabem, possam igualmente saber mais".
"O mundo não é, o mundo está sendo".
"A leitura do mundo precede a leitura da palavra"
"Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda".
"O homem, ser de relações, e não só de contatos, não apenas está no mundo, mas com o mundo"
"É porque eu amo o mundo que luto para que a justiça social venha antes da caridade"
"Somente o homem pode distanciar-se do objeto para admirá-lo"
"Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho, as pessoas se libertam em comunhão."
"Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo".
"A educação modela as almas e recria os corações. Ela é a alavanca das mudanças sociais
"Não posso continuar sendo humano se faço desaparecer em mim a esperança"
''Não há saber mais, nem saber menos, há saberes diferentes''
"Como professor não me é possível ajudar o educando a superar sua ignorância se não supero permanentemente a minha".
"O tempo que levamos dizendo que para haver alegria na escola é preciso primeiro mudar radicalmente o mundo é o tempo que perdemos para começar a inventar e a viver a alegria".
"...aprender não é um ato findo.Aprender é um exercício constante de renovação..."
"...Inauguram o desamor, não os desamados, mas os que não amam, porque apenas se amam..."
"A amorosidade de que falo, o sonho pelo qual brigo e para cuja realizacao me preparo permanentemente, exigem em mim, na minha experiencia social, outra qualidade: a coragem de lutar ao lado da coragem de AMAR!!!"
"Não é, porém, a esperança um cruzar de braços e esperar. Movo-me na esperança enquanto luto e, se luto com esperança, espero."
"Por isso a alfabetização não pode ser feita de cima para baixo, como uma dádiva ou uma imposição, mas de dentro para fora, pelo próprio analfabeto e apenas com a colaboração do educador"."Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo; os homens educam-se entre si, mediados pelo mundo".
"A teoria sem a prática é puro verbalismo inoperante, a prática sem a teoria é um atavismo cego".
"O conhecimento exige uma presença curiosa do sujeito em face do mundo. Requer uma ação transformadora sobre a realidade. Demanda uma busca constante. Implica em invenção e em reinvenção".
"Estudar exige disciplina. Estudar não é fácil. porque estudar pressupõe criar, recriar, e não apenas repetir o que os outros dizem ...""Estudar é um dever revolucionário""A escola sozinha não muda as condicões de injustiças sociais... Resta perguntar: Está fazendo tudo que pode?"
"Não nego a competência, por outro lado, de certos arrogantes,mas lamento neles a ausência de simplicidade que, não diminuindo em nada seu saber, os faria gente melhor. Gente mais gente".
"A educação tem caráter permanente. Não há seres educados e não educados. Estamos todos nos educando".
"Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa, por isso aprendemos sempre".
" Não se deve confundir liberdade com libertinagem" .
"Ai de nós, educadores e educadoras, se deixarmos de sonhar sonhos possíveis".
"Educar é educar-se na prática da liberdade, é tarefa daqueles que sabem que pouco sabem - por isso sabem algo e podem assim chegar a saber mais - em diálogo com aqueles que, quase sempre, pensam que nada sabem, para estes, transformando seu pensar que nada sabem em saber que pouco sabem, possam igualmente saber mais."
"Crescer como Profissional, significa ir localizando- se no tempo e nas circunstâncias em que vivemos,para chegarmos a ser um ser verdadeiramente capaz de criar e transformar a realidade em conjunto com os nossos semelhantes para o alcance de nosso objetivos como profissionais da Educação".
"Se nossa opção é progressista, se estamos a favor da vida e não da morte, da eqüidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação, não temos outro caminho senão viver plenamente a nossa opção"...
"O educador se eterniza em cada ser que educa".
"Todo conhecimento é auto-conhecimento" .
"Sem limites, é impossível que a liberdade se torne liberdade e também é impossível para a autoridade realizar sua obrigação, que é precisamente a de estruturar limites"
"O erro na verdade não é ter um certo ponto de vista, mas absolutizá-lo e desconhecer que, mesmo do acerto de seu ponto de vista é possível que a razão ética nem sempre esteja com ele".
"Ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade. "
“A educação é um ato de amor, por isso, um ato de coragem. Não pode temer o debate. A análise da realidade. Não pode fugir à discussão criadora, sob pena de ser uma farsa”.
" Precisamos contribuir para criar a escola que é aventura, que marcha, que não tem medo do risco, por isso que recusa o imobilismo.A escola em que se pensa, em que se cria, em que se fala, em que se adivinha, a escola que apaixonadamente diz sim a vida"
" É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal maneira que num dado momento a tua fala seja a tua prática."
É preciso ousar, aprender a ousar , para dizer NÃO a burocratização da mente a que nos expomos diariamente" ."É preciso ousar para jamais dicotomizar o cognitivo do emocional.Nao deixe que o medo do difícil paralise você".
"Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção"
"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino"."A educação necessita tanto de formação técnica e científica como de sonhos e utopias".
"Educar e educar-se, na prática da liberdade, é tarefa daqueles que pouco sabem - por isto sabem que sabem algo e podem assim chegar a saber mais - em diálogo com aqueles que, quase sempre, pensam que nada sabem, para que estes, transformando seu pensar que nada sabem em saber que pouco sabem, possam igualmente saber mais".
"O mundo não é, o mundo está sendo".
"A leitura do mundo precede a leitura da palavra"
"Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda".
"O homem, ser de relações, e não só de contatos, não apenas está no mundo, mas com o mundo"
"É porque eu amo o mundo que luto para que a justiça social venha antes da caridade"
"Somente o homem pode distanciar-se do objeto para admirá-lo"
"Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho, as pessoas se libertam em comunhão."
"Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo".
"A educação modela as almas e recria os corações. Ela é a alavanca das mudanças sociais
"Não posso continuar sendo humano se faço desaparecer em mim a esperança"
''Não há saber mais, nem saber menos, há saberes diferentes''
"Como professor não me é possível ajudar o educando a superar sua ignorância se não supero permanentemente a minha".
"O tempo que levamos dizendo que para haver alegria na escola é preciso primeiro mudar radicalmente o mundo é o tempo que perdemos para começar a inventar e a viver a alegria".
"...aprender não é um ato findo.Aprender é um exercício constante de renovação..."
"...Inauguram o desamor, não os desamados, mas os que não amam, porque apenas se amam..."
"A amorosidade de que falo, o sonho pelo qual brigo e para cuja realizacao me preparo permanentemente, exigem em mim, na minha experiencia social, outra qualidade: a coragem de lutar ao lado da coragem de AMAR!!!"
"Não é, porém, a esperança um cruzar de braços e esperar. Movo-me na esperança enquanto luto e, se luto com esperança, espero."
"Por isso a alfabetização não pode ser feita de cima para baixo, como uma dádiva ou uma imposição, mas de dentro para fora, pelo próprio analfabeto e apenas com a colaboração do educador"."Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo; os homens educam-se entre si, mediados pelo mundo".
"A teoria sem a prática é puro verbalismo inoperante, a prática sem a teoria é um atavismo cego".
"O conhecimento exige uma presença curiosa do sujeito em face do mundo. Requer uma ação transformadora sobre a realidade. Demanda uma busca constante. Implica em invenção e em reinvenção".
"Estudar exige disciplina. Estudar não é fácil. porque estudar pressupõe criar, recriar, e não apenas repetir o que os outros dizem ...""Estudar é um dever revolucionário""A escola sozinha não muda as condicões de injustiças sociais... Resta perguntar: Está fazendo tudo que pode?"
"Não nego a competência, por outro lado, de certos arrogantes,mas lamento neles a ausência de simplicidade que, não diminuindo em nada seu saber, os faria gente melhor. Gente mais gente".
"A educação tem caráter permanente. Não há seres educados e não educados. Estamos todos nos educando".
"Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa, por isso aprendemos sempre".
" Não se deve confundir liberdade com libertinagem" .
"Ai de nós, educadores e educadoras, se deixarmos de sonhar sonhos possíveis".
"Educar é educar-se na prática da liberdade, é tarefa daqueles que sabem que pouco sabem - por isso sabem algo e podem assim chegar a saber mais - em diálogo com aqueles que, quase sempre, pensam que nada sabem, para estes, transformando seu pensar que nada sabem em saber que pouco sabem, possam igualmente saber mais."
"Crescer como Profissional, significa ir localizando- se no tempo e nas circunstâncias em que vivemos,para chegarmos a ser um ser verdadeiramente capaz de criar e transformar a realidade em conjunto com os nossos semelhantes para o alcance de nosso objetivos como profissionais da Educação".
"Se nossa opção é progressista, se estamos a favor da vida e não da morte, da eqüidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação, não temos outro caminho senão viver plenamente a nossa opção"...
"O educador se eterniza em cada ser que educa".
"Todo conhecimento é auto-conhecimento" .
"Sem limites, é impossível que a liberdade se torne liberdade e também é impossível para a autoridade realizar sua obrigação, que é precisamente a de estruturar limites"
"O erro na verdade não é ter um certo ponto de vista, mas absolutizá-lo e desconhecer que, mesmo do acerto de seu ponto de vista é possível que a razão ética nem sempre esteja com ele".
"Ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade. "
“A educação é um ato de amor, por isso, um ato de coragem. Não pode temer o debate. A análise da realidade. Não pode fugir à discussão criadora, sob pena de ser uma farsa”.
" Precisamos contribuir para criar a escola que é aventura, que marcha, que não tem medo do risco, por isso que recusa o imobilismo.A escola em que se pensa, em que se cria, em que se fala, em que se adivinha, a escola que apaixonadamente diz sim a vida"
" É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal maneira que num dado momento a tua fala seja a tua prática."
É preciso ousar, aprender a ousar , para dizer NÃO a burocratização da mente a que nos expomos diariamente" ."É preciso ousar para jamais dicotomizar o cognitivo do emocional.Nao deixe que o medo do difícil paralise você".
"Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção"
"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino"."A educação necessita tanto de formação técnica e científica como de sonhos e utopias".
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